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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Notas baseadas em Romanos 7.15-25

Não se espantem com a forma que estou utilizando nesta postagem. Está conforme gerei as anotações e sem comentários adicionais, ou seja, está 'in natura'.


Há a Lei de Deus, a Lei do Pecado [nos membros e na carne] e a Lei da Mente. Nos versos 22 e 23, de Romanos 7, encontramos uma 'oposição interna', dentro da mente humana [muitos dizem 'coração do homem'].


Gálatas 5.16-26 - No verso 17 lemos da militância interna, no homem, onde a carne e o Espírito combatem. Se a carne vem, produzimos obras. Se o Espírito vence, produzimos fruto, no singular.


João 3.1-15 - No verso 6 lemos que 'quem é nascido da carne é carne' [tem, portanto, uma mente carnal] e 'quem é nascido do Espírito é espírito' [tem a mente de Cristo]. Ver I Coríntios 2.16.

Quem é governado pela mente carnal fica em conflito permanente conforme Romanos 7. Mas, quem é governado pelo Espírito transfere toda a direção de sua vida para o Espírito. Ver João 3.8.


O legado de Deus ao homem. I Coríntios 2.6-16. No Verso 14 lemos sobre a mente natural e considera loucura a mente de Cristo.


Na mente carnal, QUERER é diferente de EFETUAR [o mesmo conflito de Romanos]. Na mente de Cristo, QUERER e EFETUAR estão debaixo do mesmo comando, ou seja, não há conflito; há paz.


Como devemos guardar a nossa mente carnal e o que devemos produzir a partir dela? Filipenses 4.7-8.


A nosso auto-transformação passa pela renovação da nossa mente. Romanos 12.1-2.


A questão do ODRE e do VINHO. Os Sete Espíritos de Deus [Isaías 11] refletem os atributos de Deus, que Ele quer compartilhar com o homem, seja na Mente [pensamentos], seja no Coração [sentimentos].


Este vinho novo não pode ser contido pela mente carnal, pois esta vai rejeitar [I Coríntios 2.14] e se romper. Mas a mente de Cristo em nós [I Coríntios 2.16] e a nossa mente espiritual e renovada [João 3.6 e Romanos 12.1-2] pode comportar todo o conhecimento e sabedoria divinos.


Como um Deus tão elevado e um homem terreno poderiam conviver e dialogar diariamente de forma tão harmônica, como foi no Jardim do Eden? O homem foi criado segunda a semente do Criador e tinha uma mente adequada à mente de Deus, pois foi criado à imagem e conforme a Sua semelhança.


O lugar em que Adão viveu [há suposições de que tenha ficado isolado numa caverna] o suportou por setecentos anos. Será que Adão ficou tão isolado assim? Será que os seus descendentes não tiveram nenhum nível de curiosidade em relação ao Eden. Penso que Adão se tornou um arauto do CERTO e do ERRADO. Esse homem deve ter se tornado num ótimo conselheiro. Além do mais, sabia do que se passava na mente de Deus; haviam sido íntimos nos tempos do Eden. Quantos não form visitá-los para ouvir o que continha em sua mente 'divina'? Os tempos iniciais da 'inventividade humana' é contemporânea de Adão [Gênesis 11.6]. Foi no seu tempo em que criaram as primeiras tendas [Gn 4.20], os primeiros instrumentos musicais [Gn 4.21], a invenção da metalurgia e da fundição [Gn 4.22] etc. Quanto da mente de Deus em Adão pode influenciar aquelas gerações após ele?


Isaías 55.7-12 - Deixe o iníquo os seus pensamentos. Por que o iníquo deve deixar os seus pensamentos? Por causa da natureza deles. Os pensamentos nascem da mente iníqua que faz daquela pessoa um ser iníqua. Quando esta pessoa renuncia a esta qualidade de mente e se converte ao Senhor [quem é nascido do Espírito é espírito - João 3] ... Deus, então, compartilha os seus pensamentos [mente] elevados com esta pessoa e esta promessa [Isaías 55.11] se cumprirá. E este, que um dia foi iníquo, mas que, agora, tem os pensamentos de Deus...
a. sairá com alegria
b. será guiado em paz
c. será louvado pelos montes e outeiros quando passar
d. será aplaudido pelas árvores do campo
e. o produto do seu trabalho será aperfeiçoado.


Nisso pensai!

O Segredo do Sucesso do Líder

Há um tempo estive meditando sobre o sucesso do líder.


Andei até mesmo rascunhando alguma notas sobre o assunto. Guardei aquelas pequenas considerações até que um dia decidi compartilhar sobre o assunto com um pastor amigo. O pastor João Luis, um angolano com ministério na Africa do Sul estava a serviço do Senhor por nossas bandas.


Da nossa conversa pude prospectar alguns pensamentos daquele homem de Deus. Ele usou Marcos 11.1-9 para considerar alguns fatores de Sucesso. O pastor João Luis destacou do texto que [1] Jesus enviou discípulos para uma tarefa, [2] orientou que achariam um jumentinho preso e [3] orientou que o desprendessem e que o trouxessem para ele.


Daí o nosso amado pastor destacou dez tópicos para nossa reflexão:
1. Primeiramente, devemos ser conhecidos por Deus [Jesus viu o jumento]
2. O nosso chamado
3. Libertação
4. Compromisso; Obediência
5. Escola ministerial [domar o animal antes de usar]
6. Revestimento [cobriram o animal para Jesus montar]. Este é o caráter do servo
7. Levantar a Cristo. Jesus, no jumento, estava num nível mais alto do que nós. Ele é quem foi revelado. O jumento ficou na parte de baixo. Ninguém louvou ao jumento: 'jumentinho! jumentinho!
8. Direção - é Jesus quem está no comando
9. Velocidade - depende da vontade de Deus
10. Prosperidade - andar sobre roupas [isto é consequência]


Assim se concluiu aquele encontro com o pastor João Luis.


Passados alguns dias voltei às minhas anotações, que aproveito para registrar e transferir às reflexões daqueles que têm dedicado um pouco de tempo em ler meus registros neste blog. Aí vão:


1. A Bíblia apresenta várias características de um verdadeiro líder - Jetro, em conversa com Moisés, em Êxodo, apresenta alguns atributos. Vemos isso também em Atos quando a igreja está se preparando para comissionar diáconos. Em suas cartas, o apóstolo Paulo se dedica a apresentar alguns perfis para o serviço da liderança. Quando alguém fala a Saul sobre Davi, apresenta-lhe seus principais atributos.


2. Quando lemos o que chamam de 'galeria dos heróis da fé', em Hebreus 11, encontramos ali o que determinou o sucesso daqueles homens e mulheres.


3. O que foram, em seu passado, os homens e mulheres que Deus chamou e usou para a Sua glória? Nada. Ninguém. Deus os viu, os chamou, os moldou e os usou para a Sua glória. Muitos foram chamados ainda no ventre.


4. O sucesso começa na dependência de Deus, na humildade, na obediência. A trajetória, caminho ou escada dependem de posicionamentos santos.


5. O sucesso do líder passa pela cruz.


6. O modelo para os doze tinha relação direta com a sua semelhança com Jesus. Foi em Antioquia [ver livro de Atos] que os crentes foram chamados de Cristãos pela primeira vez. Cristãos não são pequenos Cristos, mas pessoas que se parecem com Jesus.


7. Jesus e seus discípulos impactaram a sociedade em que foram plantados. Um grande indicador de que alguém é um líder de sucesso é saber o quanto esta pessoa transformou seu ambiente social, mantendo os mesmos padrões de dependência, humildade e obediência a Deus, como nos primeiros dias de sua caminhada cristã.


Nisso pensai!



terça-feira, 22 de maio de 2012

Jogando Tempo Fora


‘Portanto, vede prudentemente como andais, não como tolos, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.’ (Efésios 5.15-17).

Quando nasci, os órgãos estatísticos diziam que eu viveria, probabilisticamente, até aos quarenta e cinco anos. Isto queria dizer que a minha morte se daria no ano de 1996, mas eu não morri.

Considerando que a minha morte ocorresse no dia 24 de junho de 1996, já tive uma sobrevida de 5810 dias e 9 horas [estamos no dia 22 de maio de 2012, às 9 horas da manhã].

Com esse maravilhoso tempo, dádiva de Deus, considerando que eu poderia estar morto desde 1996, eu poderia ter assistido a 93 mil partidas de futebol, poderia ter dormido cerca de trinta e cinco mil horas, considerando que durmo em média 6 horas por dia. Nesse tempo pude gastar 5800 horas para minhas refeições diárias e mais 17 mil horas, grande parte, provavelmente, perdidas diante de um aparelho de TV.

Conforme o site de O Globo, a expectativa do brasileiro alcançou 73,5 anos de vida, segundo a pesquisa de Tábuas de Mortalidade divulgada em 1º de dezembro de 2011 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, caso isto se cumpra na minha vida, ainda tenho 4599 dias, ou 110 mil horas, ou, ainda, 6 milhões e 600 mil minutos de vida sobre a terra.

A grande pergunta é: O que farei desta segunda sobrevida? E, poderia, ainda, me perguntar sobre a que causas me dedicarei ou a serviço de quem trabalharei, que obras construirei, que legado poderei deixar para as próximas gerações, de que maneira prepararei meu passaporte para a eternidade.

Se tomar o texto de Eclesiastes 3, nesse tempo eu posso me dedicar a plantar ou em arrancar coisas plantadas por mim ou por outra pessoa, posso acabar de matar alguém que já está no curso da morte ou posso ser um agente de cura ou posso, ainda, derrubar aquilo que alguém, com muito esforço, colocou de pé, ou mesmo me prontificar a edificar aquilo que está caído.

Sob o mesmo manto de Eclesiastes, posso gastar esse precioso tempo chorando, lamentando e reclamando, ou posso me divertir, dançar e me alegrar com as maravilhas da vida, com os milagres de Deus; posso ainda espalhar pedras ou ajuntá-las e fazer delas belos edifícios que sirvam de fortalezas para os desamparados, posso abraçar as pessoas ao invés de repeli-las e afastá-las de mim e de Deus; nesse tempo maravilhoso que ainda tenho, posso buscar o que se perdeu em vez de perder o que, com tanto empenho se buscou, e posso guardar as coisas mais preciosas que herdei ou conquistei e deixar de lançá-las fora. Nesse tempo posso, por fim, coser ou rasgar, falar ou me calar, amar ou odiar, fazer guerras ou promover a paz.

Eu posso fazer escolhas. Probabilisticamente, tenho ainda mais de 100 mil horas para fazer as melhores escolhas e viver mais de 4 mil dias da melhor maneira possível, considerando que o Senhor tem um plano de paz, e não de mal, para mim, e que Ele tem preparado um futuro e uma esperança para os seus amados.

A palavra remir pode significar ‘tomar para si, resgatar’. Para que tomar este tempo que temos para mim mesmo? Para que, com ele, eu possa fazer o melhor uso, aproveitá-lo para as coisas mais essenciais da vida e, com ele, esse precioso e maravilhoso tempo, possa glorificar o nome do nosso bondoso e gracioso Deus.

Deixo um vídeo para sua apreciação e tenha um bom dia, tenha bons dias, e que a vida de Deus flua na sua vida:

Nisso pensai! 

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Alegria do Coração e a Tristeza do Coração



|Provérbios 15. 13 e 15|
A Palavra de Deus é tremendamente intensa. Eu a leio por mais de trinta anos e, cada dia, encontro tesouros escondidos e riquezas encobertas no texto sagrado. Isso não tem nada a ver com a ampliação gradativa do conhecimento adquirido pela leitura cotidiana, mas por causa da forma como Deus nos ama, como Ele manifesta a Sua graça em nosso favor, a maneira como procura nos atrair para Si mesmo e pelo cuidado com que o Seu Santo Espírito tem nos tratado. Glória a Ele por isso!
Hoje eu acordei pensando sobre o primeiro dia em que Deus me viu. Onde eu estava? O que estava fazendo? Quando isso aconteceu? Lembrei-me de que o apóstolo Paulo nos ensina que Deus nos elegeu n’Ele antes da fundação do mundo, conforme Carta aos Efésios 1.5. Ou seja, antes que qualquer coisa fosse efetivamente criada, o Senhor, na Sua onisciência, já estava olhando para um ponto da eternidade e vendo que hoje, com os meus sessenta anos de idade, eu estaria trazendo esta memória à luz apenas porque Ele me viu, e me elegeu. É bem verdade que isto é colocado de uma forma muito simples, mas houve uma logística divina que cruzou toda a história da humanidade, toda a cadeia genealógica desde o primeiro homem até que aquela visão de Deus se tornasse verdade nesta manhã. Um dia Deus me viu, cada dia da minha vida Ele me vê e, neste exato instante Ele está me assistindo de algum lugar da eternidade.
Mas, você pode estar se perguntando se isso tem alguma coisa a ver com o título desta reflexão.
O rei Salomão – Provérbios 15.13 - nos ensina que a tristeza do coração abate o nosso espírito e, assim, entendemos que a razão porque muitos vivem abatidos em seu ânimo, na vontade de viver, de continuar, de perseverar, de esperar um pouco mais etc, decorre do fato de algo invadiu a fortaleza de seu ser, e produziu tristeza, e essa tristeza, como ácido, está correndo de dentro para fora, gerando morte pelo abatimento do espírito.
Como a Palavra de Deus não fica apenas no confronto dos nossos sentimentos mais nocivos, mas, ela mesma, é a resposta e instrumento de terapia para a nossa alma, no mesmo capítulo – Provérbios 15.15 – lemos que a alegria do coração é banquete contínuo. Ou seja, há um antídoto espiritual para o problema crônico da tristeza e esse antídoto se chama alegria. Temos lido em Neemias 8.10 que ‘a alegria do Senhor é a nossa força’.
Abrindo um ligeiro parêntesis, em João 15.15 vemos que Jesus já não nos chama mais de servos, mas de amigos. Ou seja, se alguém de nós sente-se sem amigos, Jesus se fez nosso amigo.
Voltando ao texto de Provérbios, e para concluir esta reflexão, vemos que a fonte da nossa alegria não está em qualquer coisa, palavra ou gesto humanos, não está na satisfação de qualquer dos nossos anseios, mas que a alegria do coração do homem está no olhar de amigo, e este amigo se chama Jesus. Ele é a verdadeira fonte da nossa alegria.
Tenhamos todos um bom e alegre dia.

sábado, 7 de abril de 2012

Caminhe na Contramão do Mundo...


Eu havia decidido não escrever nada nesta manhã deste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde e, também, Dia do Jornalismo.
No entanto, como eu vinha refletindo sobre a nossa humanidade, ao me envolver numa pesquisa na web encontrei uma frase que tocou o meu coração e que dizia: ‘Caminhe na Contramão do Mundo, seja santo’. Como Deus fala conosco! Aliás, Ele tem querido falar conosco todo o tempo. Nós é que não vivemos atentos o tempo todo ao ponto de entendermos a voz de Deus.
Quando o Senhor esteve em amizade com Abraão, lhe orientando sobre seus planos para as gerações futuras e para as famílias da terra, num de seus ensinamentos Ele dizia a àquele servo: ‘anda na minha presença e sê perfeito’. Nós podemos encontrar este texto em Gn 17.1. Abraão tinha noventa e nove anos.
A gente pode até mesmo se perguntar se não seria muito tarde para Abraão ouvir esta recomendação. Tudo bem para quem já está ‘caindo pela tabela’, sucumbindo de fadiga e canseira, doente, pronto ‘prá bater as botas’. Em Gn 25 lemos que Abraão morreu aos cento e setenta e cinco anos. Ou seja, teve ainda mais setenta e seis anos para alcançar o padrão de excelência de vida requerido pelo Senhor.
No capítulo 7 da Carta do Apóstolo Paulo aos Romanos, encontramos da tão importante declaração daquele servo de Deus acerca de sua humanidade e da grande dificuldade que ele, e todos nós, temos para vencer as inclinações da carne, da vontade. No verso 24 ele se declara ‘miserável homem’ pelo fato de viver uma intensa luta entre fazer ou não fazer aquilo que quer ou o que não quer.
O fato de nos tornarmos cristãos não nos imunizou de nós mesmos, das inclinações que nos tentam fazer pender para as nossas vontades. Jesus mesmo, quando vivia o momento mais crucial de sua vida terra, estando para ser levado pelos soldados, em oração ao Pai, clamando por aquele momento, se deparou com a luta interna sobre obedecer ou não obedecer.
Quando penso no momento em que Ele clama a Deus que, se possível, passasse d’Ele aquele cálice, o cálice da crucificação, penso que havia dois cálices imaginários, o seu cálice pessoal, o seu projeto particular e que representava a sua vontade, os desejos de seu coração, e outro cálice, o que representava o projeto de Deus para a vida da humanidade de todos os tempos, o cálice da obediência derradeira, o cálice que, se tomado, consolidaria a derrota de todo intento de Satanás e a abertura da porta da eternidade para todos os seres humanos. Era uma escolha que Jesus teria que decidir.
Titubear entre dois senhores, escolher entre nosso caminho e o caminho de Deus, optar entre a vontade da carne e a vontade d’Aquele que tem uma eternidade para ser vivida de maneira aprazível, dentre outras figuras que a Bíblia nos apresenta quando quer expressar nossa condição interna de conflitos sobre o SIM e o Não etc ... é o nosso chamado pessoal, o ponto que pode determinar a nossa vitória, o resultado final do nosso viver.
‘Anda na minha presença e sê perfeito’ pode querer nos dizer que não poderemos alcançar estágios de excelência fora da presença de Deus. Ou seja, a única condição que temos ao nosso dispor para buscar a perfeição dos nossos feitos, pensamentos, palavras, escolhas etc é andar na presença do Senhor.
Andemos na contramão do mundo.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Bicho


‘Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come’ é uma frase muito conhecida entre nós brasileiros. Não sei quem foi o autor, mas sei que foi muito cantada numa fase da carreira de Nei Matogrosso numa canção intitulada Homem com H.
É uma expressão típica de quem ainda não experimentou o Deus Todo-Poderoso, o Deus dos milagres. Então, quem conheceu a mão poderosa de Deus, a Igreja, expandiu a frase, apresentando a via da alternativa da vitória: ‘se orar o bicho foge’.
O bicho pode ser um monte de coisas. Pode ser o próprio diabo, o inimigo de Deus, nosso inimigo; podem ser pessoas que movidas por razões ou por sentimentos quaisquer se voltam contra nós para nos espezinhar; podem ser circunstâncias adversas sob a influência das quais nos sentimos encurralados; e, podem ser ‘vírus emocionais’ que eventualmente povoam nossa alma.
‘Vírus emocionais’ podem ser traumas do passado que nos importunam insistentemente, desejos ilícitos que nos tentam fazer caminhar fora dos padrões e dos valores éticos e morais, ímpetos que nos fazer manifestar reações estúpidas, sentimentos de menos valia, angústias e ressentimentos, medo, antipatias e tantas outras que tentam tornar nossa alma adoecida, empobrecida, desanimada, desistida.
Quando nos vemos assolados com estas coisas internas, inerentes ao nosso ser, nos vemos embaraçados a tal ponto que, às vezes, dá vontade de entrar numa caverna escura e ficar lá, bem escondido, até a tempestade passar. A questão é que, por serem coisas que fazem parte de nós, seguem conosco caverna adentro. Aí o bicho pega, e pega mesmo. Na medida em que vamos dando espaço aos sentimentos de fracasso, de impotência, de desesperança, o bicho via crescendo dentro de nós.
Quando Jesus falou que teríamos aflições no mundo, estava se referindo também a esse tipo de aflição interna. Mas, a grande notícia é que Ele já venceu todos os nossos inimigos em nosso favor, mesmo aqueles que vêm sob a forma de ‘vírus da alma’.
No texto de II Crônicas 20 vemos o rei Josafá, um dos reis de Israel, vivendo um momento de medo. Estava sendo ameaçado por uma grande multidão que vinha contra ele e contra o seu povo, além de estar geograficamente sem opções. O inimigo estava tão perto que não haveria muito tempo para organização as forças de defesa.
A questão é que o rei Josafá não entrou em nenhuma caverna, não alimentou nenhum ‘vírus emocional’ dentro de si, não se agitou como um desesperado, não estressou sua família e nem o povo sobre o qual governava. O rei Josafá tratou a situação na terceira via da expressão acima: ‘se orar o bicho foge’. Naquela experiência o bicho não teve nem tempo de fugir. O rei viu a ação da mão poderosa de Deus a tal ponto que seus inimigos começaram a lutar entre si, uns matando os outros até que todos estivessem totalmente derrotados, mortos.
Foi três o número de dias que o povo do rei Josafá se dedicou a recolher as riquezas expostas junto aos corpos dos cadáveres de seus inimigos.
Quando nos vemos envolvidos em algo que nos assedia perversamente para tentar nos destruir, geralmente nem pensamos no resultado final positivo como a derrota final dos nossos inimigos e nem mesmo na possibilidade de sairmos mais ricos do que entramos. Normalmente, pela pequenez da nossa mente humana, nos vemos abatidos, confundidos e perdidos no meio do fogo cruzado.
A receita? Pergunte ao rei Josafá. Ele não existe mais, mas sua história se encontra em II Crônicas 20. Há muitos ‘reis Josafá’ perto de você. Observe-os e veja como venceram suas guerras internas. Deus tem um plano de futuro e de esperança para você.
Recomendo o vídeo abaixo:
Shalom!