Estava lendo Mateus 13.31-32, neste frio 11 de junho, Dia da Marinha Brasileira e Dia do Educador, e fiquei curioso para saber um pouco mais sobre que lições poderia tirar de tão pequeno conjunto de texto.
A Palavra de Deus nos diz que um homem tomou o grão de mortarda [1] e que plantou [este grão de mostarda] no seu campo.
O texto faz uma metáfora do Reino de Deus, associando-o ao grão de mostarda. Assim, podemos inferir algumas atitudes inerentes à matéria e que se referem a ação humana. Ou seja, falando de grão de mostarda e falando, também, acerca do que faremos ao Reino de Deus, entende-se, pelos textos grifados acima que temos que tomar [receber, acolher, assumir como nosso, escolher como nossa prefência] para nós. Não sabemos muito sobre agricultura, mas quando alguém toma sementes para o plantio, é necessário que sejam tomadas as melhores sementes para que se possa colher os melhores frutos. Assim, entendemos que tomar o Reino de Deus é ato de quem está escolhendo o melhor para realizar o seu plantio para obtenção dos melhores frutos.
Na mesma 'balada' desta reflexão, lemos que este homem plantou este grão, este Reino de Deus, no seu campo; o que pode representar o plantio no campo de sua mente, do seu coração, da sua vida, da sua família, enfim, no campo de tudo o que é considerado como área de sua gestão.
É claro que, em se tratando de plantio, ninguém escolhe sementes e as planta para deixar prá lá. É necessário todo o empenho em cuidar da plantação, irrigar, limpar a terra, proteger o campo de inimigos, aves e pragas etc, até o tempo da colheita.
Estas são, então as atitudes de alguém que escolhe sementes para obter frutos, de alguém que escolhe o Reino de Deus para obter os frutos deste Reino: Tomar o Reino, Plantar o Reino em sua própria realidade de vida, cuidar com zelo intenso até o momento de usufruir dos respectivos frutos deste Reino.
Uma outra questão que é importante considerar do texto é que o grão de mostarda, que é 'menor de todas as sementes', se transforma em 'maior do que as hortaliças' e se faz árvore. Neste ponto, a despeito de todo o cuidado que o lavrador envolveu em seu trabalho, entende-se, pelas Sagradas Escrituras, que quem dá o crescimento é o Senhor [ninguém pode acrescentar um côvado à sua estatura, conforme Mateus 6.27]. Deus não nos abandona fazendo o nosso trabalho; Ele opera para que o curso da história seja favorável a nós e produz os crescimentos necessários naquilo em que estamos engajados, naquilo em que colocamos o nosso coração e que se alinha à Sua vontade.
Por fim, lemos no texto que são nos galhos da árvore de mostarda o lugar em que as aves fazem seus ninhos. Assim, toda a vez que desenvolvemos na lavoura da nossa vida o Reino de Deus, cuidamos dele, vemos o mover da mão de Deus para produzir os devidos crescimento, o resultado final é que a árvore que desenvolvemos, árvore de vida, passa a ser considerada para um 'porto seguro' para os pardais que passam por nossas vidas. Quem são estes pardais? São as pessoas que estão à deriva no mar da vida, esperando encontrar um lugar onde possam se acolher, se sentir seguras.
As pessoas procuram referências, homens e mulheres que sejam exemplo e que possam oferece seus ombros, ouvidos e atenção para os transeuntes de um mundo louco possam ter onde se encostar, onde se acolher e encontrar descanso e proteção. Quem está disposto?
Nisto pensai!
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