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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Bicho


‘Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come’ é uma frase muito conhecida entre nós brasileiros. Não sei quem foi o autor, mas sei que foi muito cantada numa fase da carreira de Nei Matogrosso numa canção intitulada Homem com H.
É uma expressão típica de quem ainda não experimentou o Deus Todo-Poderoso, o Deus dos milagres. Então, quem conheceu a mão poderosa de Deus, a Igreja, expandiu a frase, apresentando a via da alternativa da vitória: ‘se orar o bicho foge’.
O bicho pode ser um monte de coisas. Pode ser o próprio diabo, o inimigo de Deus, nosso inimigo; podem ser pessoas que movidas por razões ou por sentimentos quaisquer se voltam contra nós para nos espezinhar; podem ser circunstâncias adversas sob a influência das quais nos sentimos encurralados; e, podem ser ‘vírus emocionais’ que eventualmente povoam nossa alma.
‘Vírus emocionais’ podem ser traumas do passado que nos importunam insistentemente, desejos ilícitos que nos tentam fazer caminhar fora dos padrões e dos valores éticos e morais, ímpetos que nos fazer manifestar reações estúpidas, sentimentos de menos valia, angústias e ressentimentos, medo, antipatias e tantas outras que tentam tornar nossa alma adoecida, empobrecida, desanimada, desistida.
Quando nos vemos assolados com estas coisas internas, inerentes ao nosso ser, nos vemos embaraçados a tal ponto que, às vezes, dá vontade de entrar numa caverna escura e ficar lá, bem escondido, até a tempestade passar. A questão é que, por serem coisas que fazem parte de nós, seguem conosco caverna adentro. Aí o bicho pega, e pega mesmo. Na medida em que vamos dando espaço aos sentimentos de fracasso, de impotência, de desesperança, o bicho via crescendo dentro de nós.
Quando Jesus falou que teríamos aflições no mundo, estava se referindo também a esse tipo de aflição interna. Mas, a grande notícia é que Ele já venceu todos os nossos inimigos em nosso favor, mesmo aqueles que vêm sob a forma de ‘vírus da alma’.
No texto de II Crônicas 20 vemos o rei Josafá, um dos reis de Israel, vivendo um momento de medo. Estava sendo ameaçado por uma grande multidão que vinha contra ele e contra o seu povo, além de estar geograficamente sem opções. O inimigo estava tão perto que não haveria muito tempo para organização as forças de defesa.
A questão é que o rei Josafá não entrou em nenhuma caverna, não alimentou nenhum ‘vírus emocional’ dentro de si, não se agitou como um desesperado, não estressou sua família e nem o povo sobre o qual governava. O rei Josafá tratou a situação na terceira via da expressão acima: ‘se orar o bicho foge’. Naquela experiência o bicho não teve nem tempo de fugir. O rei viu a ação da mão poderosa de Deus a tal ponto que seus inimigos começaram a lutar entre si, uns matando os outros até que todos estivessem totalmente derrotados, mortos.
Foi três o número de dias que o povo do rei Josafá se dedicou a recolher as riquezas expostas junto aos corpos dos cadáveres de seus inimigos.
Quando nos vemos envolvidos em algo que nos assedia perversamente para tentar nos destruir, geralmente nem pensamos no resultado final positivo como a derrota final dos nossos inimigos e nem mesmo na possibilidade de sairmos mais ricos do que entramos. Normalmente, pela pequenez da nossa mente humana, nos vemos abatidos, confundidos e perdidos no meio do fogo cruzado.
A receita? Pergunte ao rei Josafá. Ele não existe mais, mas sua história se encontra em II Crônicas 20. Há muitos ‘reis Josafá’ perto de você. Observe-os e veja como venceram suas guerras internas. Deus tem um plano de futuro e de esperança para você.
Recomendo o vídeo abaixo:
Shalom!

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