Translate Now

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nosso Tempo - Meio Ambiente

Estive folheando uma revista de publicação semanal sobre atualidades quando me deparei com uma reportagem bastante importante sobre os caminhos do nosso planeta e seu destino, bem como isso deverá afetar a vida de todos os seres.


Decidi me deter sobre o tema e refletir à luz da Palavra de Deus o quanto isso pode nos remeter à missão da igreja nesse tempo, como devemos nos preparar, quais são as nossas responsabilidades etc.


Realmente, vivemos num tempo muito diferente daquele que vivíamos lá pelos idos dos anos 60 ou 70. Hoje encontramos muito mais sentido nos textos de Mateus 24, relatos do profeta Daniel, dentre outros dizeres proféticos.


Inicialmente preparei um documento em aplicativo Power Point. Gostaria de aproveitar este restrito espaço para tecer alguns comentários, mas seria muito interessante se eu pudesse anexar um pouco de imagens, mas não consegui inserí-las no texto por falta de habilidade com a tecnologia, ainda.


Em uma das minhas observações fiz questão de registrar algumas inquietações que poderiam, muito bem, servir de debates nos pequenos grupos de cristãos e conversas de família; senão vejamos:
Como a igreja pode tomar conhecimento dos fatos –todos eles – do seu tempo e entendê-los como sendo seu próprio contexto?
Como deixar de, apenas se deter em conhecer as matérias e passar, então, a buscar formas de interagir com os fatos deste tempo?
O que os fatos deste tempo têm a ver com a palavra profética?
E com a volta de Jesus?
Em que aspectos os fatos do nosso tempo devem mexer com as nossas condutas sociais e ou espirituais?


Ou seja, não é bom que vivamos mais como nos tempos de Noé, em que os homens se casavam e davam-se em casamento, e não perceberam o que estava por acontecer. Vivemos sob o signo da informação. Dizem que informação é poder. Não acredito nisso de forma absoluta, mas não podemos desconsiderar os sinais que estão bem ‘debaixo do nosso nariz’, pois são os sinais que tanto pediram os fariseus hipócritas. É iminente a volta do Messias.


Convivemos com uma grande concentração – e crescente – de gás carbônico na atmosfera terrestre; há um aumento significativo na temperatura do planeta fazendo com que as regiões mais geladas já experimentem degelo acima do esperado, o que pode afetar, por exemplo, a sobrevivência do urso polar; o derretimento do Ártico e da Antártica comprometirão bastante o nível dos oceanos – já se fala em risco de inundação nas cidades litorâneas.


A matéria de que trata a revista aponta para um preocupante ano de 2100, quando eu deverei estar com meus 149 anos. Sei que isso é extremamente improvável, mas provavelmente meus bisnetos já estarão no meio deste tumulto previsto pelos estudiosos.


Na verdade, o ano de 2100 é resultado de um processo. As coisas não acontecerão como que ‘num passe de mágica’. Nós mesmos já estamos vivendo parte do processo. Por isso é iminente que observemos os fatores não como mero assistentes, mas sob questionamentos acerca do nosso papel social, como cidadãos de um planeta doente, e, sobretudo, como profetas de uma geração que caminha para situações bastante impróprias como as que já nos são apresentadas pela ciência.


É bem verdade que – pode ser que – o Messias já tenha voltado para arrebatar a Sua igreja. Mas isso não nos desincumbe de exercer o dom profético conferido a nós enquanto igreja.


Apenas para nos despertar o senso de crítica, como poderá estar o planeta em 2020? E em 2030 ou em 2040? Com que idade você estará em cada um desses cortes da história? O que você terá feito para conter o pior?


Dói só em pensar no mundo dos nossos bisnetos! Ou melhor, digo, pior: dói só em pensar como viverão nossos bisnetos nesse turbilhão, caso todas as previsões se confirmem. De qualquer maneira, temos o alento da fé, temos o Senhor que peleja por nós e que, em momento algum, abandona seus filhos. Sobretudo, temos uma esperança, a de que Jesus Cristo prometeu que voltaria e que arrebataria a sua igreja, da qual somos parte. Quero sempre, a todo o instante nestas considerações fazer com que nos lembremos disso. A meditação não deve servir para promover o caos, o abatimento da fé, mas nos conduzir à reflexão sobre nossos caminhos, no social e no espiritual, no tocante ao papel redentivo da igreja. Pense que Noé poderia ser você. Quantas pessoas você ainda pode colocar dentro da arca?


Nosso convívio com os documentários veiculados pela mídia faz com que nos tornemos frios e passivos ante o desenvolvimento de armas nucleares – e, todos nós sabemos onde isso pode dar – bem como convivemos com uma parcela ainda muito grande da sociedade sem uma consciência ambiental aguçada. Ainda desperdiçamos muita água, consumimos muito combustível fóssil, jogamos muito alimento no lixo, não aprendemos ainda a reciclar adequadamente etc. A natureza tem gemido de forma assustadora. Terremotos, maremotos, tsunamis, vulcões, ciclones, calor intenso ou frio intenso etc. E mais: devastação, morte, doença e fome, sem falar nas novas doenças como H1N1, Ydois, Xtrês ... parecendo que estamos dentro de um teorema sem solução.


Vamos encerrar, deixando mais perguntas do que respostas. O desejo é o da reflexão, da saída da contemplação para uma postura de busca de respostas sobre as nossas ações, pessoais ou coletivas, enquanto cidadãos que vivem no âmbito de uma sociedade que precisa de socorro ou enquanto cristãos, homens e mulheres, anciãos, jovens e crianças de fé, que vivem no meio de uma geração sem esperança. Se não for por nós, igreja, por quem será? Era assim que já nos ensinaram a cantar um dia não muito distante.


Aí vão as perguntas:


Podemos estabelecer um paralelo entre a história dos nossos dias e a volta de Jesus?
Cremos efetivamente que Jesus voltará para efetuar o arrebatamento da igreja?
Cremos que o evento do arrebatamento é iminente?
Se cremos, estamos conscientes do nosso papel social? Achamos que podemos fazer alguma coisa?
E quanto ao nosso papel redentivo, que ações poderíamos adotar?


Nisso pensai!

Nenhum comentário:

Postar um comentário