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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Princípio da Reciprocidade

Um dia desses ouvi de um ministro da Palavra sobre os Mandamentos Recíprocos. Achei aquela expressão, no mínimo, curiosa. Tenho 33 de vida cristã na chamada ‘igreja evangélica’. Nos anos anteriores havia experimentado o vinho da ‘igreja romana’. Nem aqui e nem lá eu havia ouvido tal expressão.

Não descansei enquanto não me dediquei a pesquisar um pouco mais, mesmo que ainda não exaustivamente. Foi muito bom o que descobri, sobretudo porque vieram informações que reforçaram aquilo que eu já sabia.

Acho que cada de nós tem sua faceta ‘hipócrita’. Ao menos, falo por mim mesmo. Tem-se conhecimento da Palavra de Deus, mas, na hora de colocá-la em prática, priorizam-se os argumentos do momento, os desejos que se passam na alma. Mas, sempre é tempo de uma revisão entre aquilo que se é pensado, sabido e crido com aquilo que se pratica.

O Princípio da Reciprocidade fala da forma como vivemos enquanto Corpo de Cristo, em nossa relação uns com os outros. E, isso vale para todo o tipo de relacionamento e pode ser expandido até mesmo quanto ao nosso relacionamento com o planeta.

As coisas não aparecem, são geradas. Os sonhos são sonhados até virem à realidade; filhos nascem de um relacionamento entre homem e mulher [falamos daquilo que é natural, dentro do projeto original de Deus; hoje a ciência admite outras metodologias, todas dentro do conceito da semeadura; crianças não vêm com um ‘abracadabra’ científico]; guerra e paz decorrem de atos que os tenham motivado etc. Nós colhemos daquilo que plantamos, e o que vem à luz revela a qualidade da semente.

Muitas vezes queremos que pessoas nos tratem com determinado nível de honra e respeito quando nós não semeamos honra e respeito em relação a elas. Se dedicarmos atitudes de aversão, arrogância, desdém ou qualquer outro comportamento socialmente incorreto, como poderemos esperar que nos dêem amor, carinho, afeto, fidelidade, lealdade? A depender da relação hierárquica, essas coisas poderão vir por causa da bajulação, do medo, do interesse pessoal, mas somem como nuvem, não se sustentam porque não são comportamentos gerados com as sementes do amor.

Há uma expressão cunhada por Jesus na qual declara que ‘tudo que quisermos que os homens nos façam, façamos também nós. Este texto encontra-se no Evangelho de Mateus 7.12. Para o tipo de relacionamento social que tem se estabelecido ao longo da história humana, sobretudo nos tempos atuais em que os homens têm se tornado cada vez mais egoístas, esta expressão é, no mínimo, estúpida, e isso porque nós queremos primeiramente que sejamos atendidos em nossas demandas, enquanto que não ficamos nem um pouco estressados em dar o primeiro passo. Isso vale para dar amor, ao invés de estar sempre esperando que alguém nos ame; dar perdão, ao invés de estar sempre esperando que alguém venha correndo nos pedir desculpas; dar algum tipo de reconhecimento, ao invés de viver sempre na expectativa de que a qualquer momento alguém venha nos agradar com algum presentinho.

Aquilo que queremos receber depende da forma como semeamos. Não colheremos aquilo que não plantamos. Plante um péssimo relacionamento com a sua esposa que experimentará, então, pão com ovo todos os dias na sua dieta alimentar, fora outras perdas.

E por falar em marido e esposa, encontramos também o Princípio da Reciprocidade no relacionamento conjugal, sim senhor. O apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios – I Carta 7.3-5 – escreve que o homem deve cumprir o seu dever como marido, mas completa que a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa. Isto é o que chamamos de via de mão dupla. O objetivo deste texto é mostrar como é comum na Bíblia a expressão ‘uns aos outros’ para representar que não estamos sozinhos no Planeta Terra, no ‘Planeta Igreja’, no ‘Planeta Família’ etc, e que precisamos encarar o quanto somos importantes uns para com os outros.

Voltando ao texto do apóstolo Paulo, no verso 4 ele afirma que a esposa não manda no seu próprio corpo e que quem manda é o seu marido. Nesse ponto, os maridos dominadores celebram, soltam foguetes. Mas, a boa notícia é que Paulo emenda que também o marido não manda no seu corpo, mas quem manda é a sua esposa. Por fim, que os dois não se neguem um ao outro [reciprocidade], a não ser que concordem [reciprocidade] a fim de se dedicarem à oração [reciprocidade], para que, depois, voltem [reciprocidade].

A expressão ‘uns aos outros’, tema focal destas considerações aparece por cinqüenta e cinco vezes somente no Novo Testamento.

Em relação aos ‘tempos do fim’, lemos que os homens trairão uns aos outros e se odiarão mutuamente, conforme Mt 24.10. Em um dos textos apocalípticos, lemos que a paz será removida e que os homens matar-se-ão, uns aos outros, conforme Ap 6.4. E, por fim, que haverá um tempo em que as pessoas viveram harmonicamente e que enviarão presentes uns aos outros [Ap 11.10].

A expressão foi muito utilizada pelos evangelistas. Expressões como ‘diziam uns aos outros’ aparecem em dez ocasiões para demonstrar como as palavras de Jesus, bem como os seus atos, deixavam as pessoas em estado de perplexidade, então interagiam em comentários sobre o que estavam vendo e ouvindo. Juntavam-se, então, para entender o que estava acontecendo no seu tempo, instruíam-se mutuamente, cotejavam suas percepções reciprocamente. E, também, atropelavam-se no afã de se achegarem ao Senhor, conforme Lc 12.1. Os textos em que a mutualidade é revelada encontram-se em Mc 4.41 e 9.10; Lc 2.15, 7.32 e 8.25; Jo 4.33, 11.56, 16.17 e 19.24; e, At 2.7.

Encontramos mais duas vezes a expressão ‘uns aos outros’ no livro de Atos dos Apóstolos: At 19.38 e 28.4.

Fica, então, para esta parte final destas considerações, o que aquele pregador chamou de Mandamentos Recíprocos. Eu os coloco apenas de forma itemizada, sem quaisquer inserções de considerações pessoais, o que deixo para o leitor desenvolver seus próprios pontos de vistas, sua avaliação acerca de que atitudes ainda falta adotar, acerca daquelas que já vêm sendo aplicadas em sua vida cotidiana e quanto às que têm sido de difícil adoção e que deverão entrar em sua lista pessoal de oração:

Amemo-nos uns aos outros – Jo 13.34, 13.35, 15.12 e 15.17; I Ts 4.9; I Pe 1.22; I Jo 3.11, 3.23, 4.7, 4.11, 4.12 e II Jo 1.5.

Dívida mútua do amor – Rm 13.8

Amor fraternal e honra mútuos – Rm 12.10

Saudemo-nos com ósculo santo – Rm 16.16, I Co 16.20, II Co 13.12 e I Pe 5.14

Lavemo-nos os pés – Jo 13.14

Recebamo-nos – Rm 15.7

Admoestemo-nos – Rm 15.14, Cl 3.16, Hb 10.25

Sirvamo-nos – Gl 5.13

Suportemo-nos – Ef 4.2

Perdoemo-nos – Ef 4.32, Co 3.13

Sujeitemo-nos – Ef 5.21, Cl 3.13, I Pe 5.5

Consolemo-nos – I Ts 4.18

Exortemo-nos – I Ts 5.11, Hb 3.13

Consideremo-nos – Hb 10,24

Quanto às culpas, confessemo-nos – Tg 5.16

Com relação a atitudes que não devemos adotar:

Não julguemo-nos – Rm 14.13

Não destruamo-nos – Gl 5.15

Não irritemo-nos nem invejemo-nos – Gl 5.26

Não mintamos uns aos outros – Cl 3.9

Não nos odiemos como antigamente – Tt 3.3

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Reflexões sobre a Vida da Igreja

Anotações de uma reunião da congregação de irmãos na cidade de Vitória, em algum momento da segunda metade da década dos anos 80, na qual ministraram o pastor Geremias de Mattos Fontes, já falecido, e sua esposa, Tia Nilda, como carinhosamente a chamamos.
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Estamos numa fase em que a igreja precisa se definir.

Devemos nos questionar como servos: estamos convertidos? Estamos separados [do mundo]? Que tipo de envolvimento temos mantido? Com os fins ou com os meios?

As várias congregações estão repletas de teorias e muitos líderes cheios de doutrina.

O que falta nas congregações é VIDA.

Recebimento plural da revelação de Deus. Encontro da vontade de Deus.

Não podemos recusar nada. Nem receber tudo.

O que Ele - Deus - quer fazer e nós não deixamos?

Rm 12.1-8 - Repartir ...... Zelo excessivo X misericórdia [?] com usura
                    Renovação da mente ...... transformação da pessoa e não se conformar com o mundo

A maior testemunha do poder do nome de Deus é o diabo.

Característica do cidadão do reino - Cl 3.23 - 'fazei como para o Senhor' - ver Mt 6.33

Fidelidade à Palavra de Deus
Leitura, meditação, oração, comunhão com Deus
Oração em conjunto [casal] [com a família]
Líder tem que ler 10 capítulos por dia [na Comunidade S8]
RESPONSABILIDADE antes da DISPOSIÇÃO

Dons Espirituais
Línguas - dom geral - Mc 16
Exercício dos dons nos grupos familiares
O falar em línguas é um exercício [ dom, também]~
DISCERNIMENTO - EXORTAÇÃO [mútua] - PROFECIA [exortar, edificar, consolar]

  | Conversão ----[ensino] --- Classe para Batismo --- [ensino] --- Batismo --- [ensino] --- Classe Pós-batismo --- [ensino] --- Igreja |

  |- - - - - - - - - - - - batismno no Espírito Santo - - - - - - - - - - - - - |

Comunhão com os irmãos
Perdão
Preconceito - impedimento para o nosso crescimento espiritual e para a comunhão [preferência por pessoa]
Sentimentos natuais - rejeição [não se valoriza] e soberba [supervalorização]
'Amarás a teu próximo como a ti mesmo'

Mt 11.1-10
O evangelho é a vida de Cristo em nós
Nós não somos fraquinhos
A igreja é poderosa
Onde a igreja está, há sal e luz
Os fatos atuais são tremendos e são de cunho espiritual. A igreja tem que ser forte, ousada e estar preparada.
Deus tem tudo sob controle. Sl 91 - 'mil cairão ... e dez mil ...'
O que é a igreja? O que Deus quer da igreja?
Deus quer operar em cada um de nós.
Igreja não é um clube ou um sindicato.
A igreja faz parte do plano de Deus

Houve um pedido público de perdão dos cristãos alemães aos judeus. Seis meses depois houve a queda do Muro de Berlim.

A igreja deve agir mediante o fortalecimento do Espírito. Há algo forte, maior em nós. É o Senhor.

Pv 30.8-9
Moisés e o Mar Vermelho - A autoridade que Deus dá a igreja.
O que pedimos a Deus?
As vezes não sabemos o poder que temos na mão.

Nós somos fortes porque Jesus é forte.
Oração autoritária - Ef 2.5
Declarações positivas
A igreja é instrumento de Deus para fazer bem à terra.
Salgar e iluminar.
O servo de Deus é superior - não é fraquinho.
Onde nós estamos, a igreja está.
Se houver desânimo, quebre fortalezas, Cative os pensamentos - II Co 10.4-5.
O que vocês estão vendo? Ver Mt 11.1-10 [versos 7 e 8]

 A imortalidade do homem
Hb 9.24 até 10.1
Por que Deus teria criado o mundo?
Por que Deus teria criado o homem?
Por que Deus teria criado um homem com liberdade?

Deus queria um companheiro, um parceiro.
Deus disse que desfrutassemos e nós destruímos
Há uma tentativa ecológica, mas resta tão pouco.
Eu vos chamo amigos - Jo 15.15.
... 'eu sou o que sou porque eu quero ser'

Atividade fim: qual é o objetivo do homem? [catecismo prebiteriano] - glorificar a Deus.

Atividade meio: lazer, dinheiro, instrução etc.

O homem deseja se imortalizar.
Os valores espirituais se tornarão secundários

Inversão de valores

O espírito do homem - seu despertamento ocorre no novo nascimento
Adoração a Deus ou adoração àquilo que não é Deus.
As pessoas se tornam iguais às coisas que adoram.
As experiências em Deus formam uma base intransferível.
Mas, o homem tem um vazio.

Somos imortais
No Rio de Janeiro são 91 mil mortos por morte violenta em dez anos
O homem busca de várias formas
Iraque/Babilônia - Ap 18.8-9, 17-19
Jo 17.3 - o que é a vida eterna?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Questão da Paralisia

O que é paralisia? Podemos descrever este vocábulo, para fins destas considerações, como aquilo que produz algum nível de anulação pessoal, que pode ser parcial ou total.

Quem pode paralisar alguém?
Deus, a própria pessoa, outrém ou circunstâncias como problemas relacionados à saúde, finanças, algum tipo de perda etc.

Por que Deus paralisaria alguém?
Talvez porque deseja tratar esta pessoa, conduzí-la a vencer algum tipo de comportamento, sentimento ou pensamento que não lhe têm sido bom na sua caminhada pela vida.
Ou, porque quer impedir que esta pessoa sofra algum nível de dano em relação a algo que, ao longo do caminho, pode lhe custar um preço desnecessário.
Ou ainda, porque Ele quer reposicionar esta pessoa.

Por que a própria pessoa pode entar em paralisia?
Por causa de algum tipo de pecado que ainda pode estar fazendo parte de sua vida. Uma escolha conscientemente errada.
Por causa de distúrbios emocionais, tais como: medo, frustrações, perdas etc.
Por causa de posições racionais, como: conflitos teológicos, deformações conceituais, inflexibilidade quanto a opiniões.

Por que outras pessoas querem ... ?
Por inveja, competição, ressentimento, vingança etc

Parêntesis: são apenas algumas reflexões; não se pretende esgotar o assunto nem tecer níveis de profundidade em tão poucas linhas; o desejo apenas é o de motivar o leitor a olhar para si mesmo; o mais importante é que faça isso com a Bíblia na mão, sob uma postura de oração e contrição e com o desejo de ser uma pessoa melhor para Deus, para si mesmo e para seus semelhantes.

Pode-se fazer algo durante o tempo da paralisia? O pode ser feito enquanto se está anulado? Fica para nossa reflexão pessoal.

Algumas atitudes que uma pessoa em paralisia por fazer?
1 . Refletir sua condição espiritual, nunca se afastando da oração e da leitura da Palavra de Deus; rever seu caminho; e, ver se errou, onde, quando e em relação a quem cometeu esses erros.
2 . Buscar o arrependimento, com confissão e perdão [de outrém, de Deus e ou de si mesmo].
3 . Avaliar atitudes necessárias para a retomada da caminhada.
4 . Ter coragem para fazer as coisas certas.
5 . Perdoar e decidir amar, exercendo misericórdia.
6 . Dar passos em sabedoria, sem precipitação nem supressão de etapas.
7 . Ter paciência, compreendendo que o ambiente pode ter sido alterado durante o tempo de sua paralisia e, eventualmente, não se modificará na mesma velocidade e em harmonia com a sua transformação pessoal.
8 . Manter a firmeza, sustentando uma postura de fé compatível com o nível de vitória que se deseja obter.
9 . Manter a humildade pois é Deus quem exalta uma pessoa e Ele é bom nisso.

Observações:
1 . Quando a paralisia vem de Deus, não temos escolha, a não ser a de nos deixar tratar pelo Senhor.
2 . Quando vem de outros agentes, ela pode estar vindo como força de imposição, nos fragilizando rapidamente, ou nos pegando fragilizados ou sem forças para reação; ou podemos simplesmente nos deixar dominar por várias razões como auto-comiseração, por querer atrair a atenção dos outros ou porque queremos usar isso como instrumento de manipulação, dentre outros. Aqui temos escolha, fazendo como o Filho Pródigo que disse: 'me levantarei, irei ter com o meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti; faze-me como um dos teus empregados'.

Nisso pensai!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Parábola do Filho Avaro

Baseada em Lucas 15.11-32

Primeiramente gostaria de pensar sobre a possível existência da 'síndrome do descontentamento'. Você pode me ajudar a discernir se ela existe e se é verdadeira. Ao final desta leitura, deixo como 'dever de casa'.

'Somos inclinados a não considerar o que já temos em nosso poder, aquilo que já é nosso, e muitos fazemos pouco uso das conquistas destas nossas posses e nos comportamos como se não o tivéssemos; é como se o que temos em mãos não nos trouxesse mais alguma satisfação; queremos mais e sempre mais'.

Muitos cânticos têm clamado pelo querer sempre algo mais de Deus; há um cântico em que a letra diz que 'o melhor de Deus ainda está por vir', quando o melhor de Deus já foi entregue em favor de cada um de nós: Jesus Cristo; não há nada melhor para o homem do que o Filho de Deus.

Então, Deus não tem nada mais a nos dar. Tudo o que Ele tem para nós já nos foi dado.

As demais coisas dependerão de como nos comportaremos, das nossas condutas e escolhar, como por exemplo:
1 . 'entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará'. Há uma condição, que é a nossa entrega pessoal a ele, nossa total dependência. Qual será o resultado, caso nos submetamos totalmente ao Senhor?
2 . 'Buscai em primeiro o Reino de Deus e Sua justiça e todas as demais coisas nos serão acrescentadas'. Texto que segue a mesma linha do item 1. Todas as demais coisas ser-nos-ão acrescentadas na medida em que nossa prioridade for pelo Senhor e por Suas coisas.
3 . 'Estes sinais seguirão aos que crêem: em meu nome...'. São muitos sinais, mas há uma condição: crer nEle.

Algumas considerações sobre Lucas 15:
Servir e obedecer não são impedimentos para que desfrutamos e nos alegremos; pelo contrário, são caminhos para que tais bençãos aconteçam em nossa vida [verso 29].

A palavra do Pai do Filho Avaro: 'tudo o que é meu é teu; tu sempre estás comigo'. Esta deve ser a relação da igreja com o Pai e com as heranças e promessas. Nada mais há que ainda não tenha sido dado ao homem crente.

Você já se perguntou por que somos tão insatisfeitos, inquietos?

Você já observou como a sociedade na qual vivemos estão tão acelerada, insatisfeita e ansiosa?

É assim que estamos? Sob o manto de uma sociedade adoecida pelo consumismo e pela ingratidão [insatisfeitos são pessoas 'não gratas']?

O Filho Avaro:
1 . não reconhecia as suas heranças
2 . seu olhar estava distraído com outros interesses
3 . sua alma não estava livre
4 . não soube tirar proveito do que tinha a seu dispor
5 . desprezou a herança [um tipo de perda]
6 . suas ocupações estranhas ao seu status quo o fizeram desviado

Meditação: 'medimos nossa satisfação pelo que nos falta e não pelo que temos e nem pelo que Deus é'.

Precisamos desfazer 'a sensação de não satisfação, e o não reconhecimento daquilo que já temos.

A falta que sentimos das coisas que não temos não podem perturbar nosso sentimento de completude e de insatisfação.

Nisso pensai!

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Armadura de Deus. Um Olhar Diferente

Gostaria de apresentar um olhar diferente a respeito de cada um dos elementos da já tão conhecida armadura de Deus. Não acho que é um olhar novo, uma revelação especial, uma demonstração da ‘verdadeira verdade’ contida no texto sagrado, mas, apenas, um olhar diferente.



Estive considerando que a armadura de Deus tem uma forte relação com a batalha do crente; toda batalha preconiza alvos a serem conquistados, metas a serem atingidas, inimigos a serem vencidos, postos estratégicos a serem tomados. Um soldado quando se envolve numa guerra, mesmo que tomado pelo dever cívico, tem que tomar para si o compromisso com aquele evento e com tudo o que aquilo representa para quem lhe comissionou; aquele soldado precisa assumir compromissos.


Assim, gostaria de considerar que cada elemento da armadura de Deus pode representar um nível de compromisso que o crente deve ter com relação à batalha na qual está engajado.


Primeiramente, vamos dar uma olhada no texto, até o versículo 20. Por que até o versículo 20? Porque ele demonstra o fervor do apóstolo no envolvimento que ele mantinha em relação à sua luta. Paulo ali poderia ser visto como um modelo de soldado engajado, compromissado com os alvos da guerra do dia a dia.


O texto de Efésios 6.11-20


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; pois não temos que lutar contra carne e sangue, mas contra os principados, contra os poderes, contra os governadores do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.


Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, tendo feito tudo, ficar firmes.


Estai, portanto, firmes, tendo os vossos lombos cingidos de verdade, e sendo vestidos da couraça da justiça, e calçados os pés com a preparação do Evangelho da paz, em tudo tomando o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.


Tomai o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, com toda a oração e súplica orando em todo o tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos, e por mim, para que me seja dada no abrir da minha boca palavra, para com ousadia fazer conhecido o mistério do Evangelho, por amor do qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar.


Os Cinco Compromissos


Verdade . O Compromisso com a Batalha. Se o crente entra na guerra com o diabo e o faz sem convicções claras sobre contra quem está lutando, pelo que está lutando etc, se tornará presa fácil para o inimigo.


Justiça . Integridade . Mente limpa, coração puro, livre de contaminação. Peso justo, balança justa. Não podemos nos envolver numa luta com oscilação de posicionamentos. É necessário Compromisso com a Santidade.


Preparação do Evangelho da Paz . Prontidão. Disposição. Disponibilidade. ‘Eis-me aqui’. Compromisso com o Chamado. No deserto havia a nuvem, numa representação da presença de Deus no meio do povo. Quando a nuvem estacionava, o povo estacionava; quando a nuvem se movia, o povo se levantava, arrumava as coisas e partia seguindo aquele comando. Obediência.


Escudo da Fé . Lançando fora o medo e a dúvida. Compromisso com a Palavra do Comandante.


Capacete da Salvação . Estar de ter entrado na guerra com a certeza da vitória. Compromisso com as Promessas.


Espada . Compromisso com as Armas. Manter um viver diário sem se esquecer dos exercícios espirituais.

Nisso pensai!

domingo, 26 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 26 a 31

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Provérbios 26

Sobre Insensatos e Preguiçosos
Sobre Rixas e Contendas
Sobre a Malícia e a Língua Falsa

A maldição sem causa é como uma ave sem rumo - v. 2

Há todos e todos; e, há respostas e respostas - vs. 4 e 5

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sessenta. Graças a Deus. Graças ao amor de tantos.

Em Atos 4.36 e por mais 22 vezes, no texto do Novo Testamento, encontramos citações sobre um homem de Deus cujo nome é Barnabé.


Gostaria de chamá-los a todos e todas de Barnabé [no feminino poderia ser Barnabia, ou simplesmente Bia, num chamado mais carinhoso].


Este homem representa o consolo, aquela pessoa que empresta o ouvido, o ombro, o colo, e está sempre disposta a nos escutar, nos dar parte do seu tempo, graciosamente, compartilhar sua paciência, suportar nossa 'encheção' contínua, muitas vezes desproporcional. Quantas vezes achamos determinada situação grande demais do que geralmente é, mas, então, encontramos uma pessoa 'consolação' que nos ouve e nos ajuda a encontrar o sossego, a temperança, e nos ajuda a recobrar a esperança.


Este homem, Barnabé, também representa a voz que orienta, a palavra de sabedoria que nos ajuda a ver o norte, a luz que já havia no final do túnel, mas que nós, pelo 'lufa-lufa' da vida, não tinhamos olhos perceptivos para discernir. É esse companheiro de luta quem nos diz quando estamos indo bem e que nos adverte que temos optado por alguma alternativa inconveniente.


Sabe por que essa pessoa é assim, tão importante em nossa vida? Porque é um intercessor, que está sempre entre nós e qualquer outra coisa, um protetor que olha para as nossas inconstâncias e guerreia conosco, e por nós, e que não desanima nunca e que não desiste de nós; não desiste de ser vaso nas mãos de Deus em nosso favor.


Agradeço a todos e a todas que fazem parte desta grande família de companheiros, tantos os que se expressaram como aqueles que têm demonstrado no dia a dia o quanto nos são por sócios e cúmplices para um mundo melhor, um mundo transformado, o Reino de Deus.


Quero ser, também, um Barnabé nas mãos de Deus em relação às suas vidas.


O meu amor. A minha gratidão. A minha benção.


João Carlos Custódio Marins

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 21 a 25

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Provérbios 21

O caminho do homem - vs. 2 e 8

Os planos do diligentes - v. 5
O proceder do honesto - v. 6
A casa do sábio - v. 20

A alegria do justo - v. 15

'Morar numa terra deserta ou no canto do eirado é melhor do que morar com a mulher rixosa' - vs. 9 e 19

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Provérbios 22

Algumas 'coisitas' importantes:
Ter um bom nome - v. 1
Ser estimado pelos outros - v. 1
Ser humilde [a humildade galardoa] - v. 4
Ter o Temor do Senhor - v. 4

O homem generoso - v. 9
O homem perfeito - v. 29

As palavras dos sábios - v. 17

O rico e o pobre - vs. 2, 7, 9, 16, 22 e 23

Não fique por fiador - vs. 26 e 27
Não remova os marcos antigos - v. 28

'O que se ensina a uma criança lhe servirá de guia até a sua velhice' - v. 6
'A boca da mulher estranha é uma cova profunda' - v. 14

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Provérbios 23
O provérvio da 'Inveja'

Os delicados manjares daquele que governa são enganadores - vs. 1 a 3

Sobre a busca pela riqueza - vs. 4 e 5
..........não aplique nisso a sua inteligência
..........isso não é nada [de nenhum valor]
..........isso fará para si asas*

Não remova os marcos antigos [ou, os marcos colocados pelos antigos] - v. 10
O Pão do Invejoso e seus Deliciosos Manjares - v. 6
Todo beberrão e todo comilão caem em pobreza - v. 21

O regozijo do Pai do Justo - v. 24
A alegria da Mãe do Sábio - v. 24
A alegria do Pai - v. 25
O regozijo da Mãe - 25

Sobre o Homem e a Prostituta - vs. 27 e 28
Sobre a Embriaguez - vs. 29 a 35

Conselho [v.22]:
Mesmo quando você envelhecer ...
          ... ouça a teu pai e ...
          ... não despreze a tua mãe.

*A imagem do dinheiro com asas - v. 5

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Provérbios 24

Casa - vs. 3 e 4
.....   Edificada com a sabedoria
.....   Firmada com a inteligência
.....   Suprida pelo conhecimento

Poder do sábio frente o forte
e o poder do que tem conhecimento freno o robusto - v. 5

As medidas de prudência - v. 6
A multidão de conselheiro - v. 6

O justo poderá cair sete vezes e se levantará - v. 16

Livra os que estão sendo levados para a morte
   e os que cambaleiam indo para serem mortos - v. 11

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Provérbios 25

A glória de Deus - v. 2
A glória dos reis - v. 2

O coração dos reus - v. 3
A presença do rei - v. 5
A palavra certa - v. 11
O ouvido certo - v. 12
O mensageiro certo - v. 13

Morar num canto do eirado é melhor do que morar com a mulher rixosa - v. 24

Reflexões:
1 . O que encobrir ou o que esquadrinhas - v. 2
2 . A vaidade de estar na presença dos maiorais - vs. 6 e 7
3 . A pressa em entrar em litígios - v. 8
4 . O interesse no segredo de outros - v. 9
5 . A sabedoria no falar - v. 11
6 . O valor da repreensão sábia -  v. 12
7 . O mensageiro fiel - v. 13
8 . Quere o prêmio que não conquistou - v. 14
9 . A língua branda - v. 15
10 . Querer mais do que é justo - v. 16
11 . A frequência na casa dos outros - v. 17
12 . O falso testemunho - v. 18
13 . A confiança no desleal - v. 19
14 . Atitudes inadequadas - v. 20
15 . O valor da caridade - v. 21
16 . A língua fingida - v. 23
17 . Querer a própria honra - v. 27
18 . A pessoa que não tem domínio próprio - v. 28




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 16 a 20

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Provérbios 16
Provérbios 'Cardíacos' ou, ainda Provérbios do Caminho

O coração do homem - vs. 1 e 9
O coração do sábio - v. 23
Os caminhos do homem - vs. 2,e 7
O caminho dos retos - v. 17
O caminho da justiça - v. 31

O homem sábio - v. 14
O sábio de coração - v. 21

'O coração [do homem] traça o [seu] caminho' - v. 9
'Quem guarda o seu caminho preserva a sua alma' - v. 17

'Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça' - v. 8

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Provérbios 17
[Extensa lista de problemas - leia e descubra]

e mais,
O escravo prudente - v. 2
O filho que envergonha - v. 2
O filho tolo - vs. 21 e 25

A tristeza do pai - vs. 21 e 25
A amargura da mãe - v. 25

A coroa dos idosos - v. 6
A glória do pai - v. 6

.......................................

Provérbios 18
Provérvios da 'fala'

Águas profundas são as palavras da boca do homem - v. 4
Os lábios do insensato - v. 6
A boca do insensato - vs. 6 e 7
Os lábios do insensato - v. 7
As palavras do maldizente - v. 8
Responder antes de ouvir - v. 13
O fruto da boca - v. 20
O que produzem os lábios - v. 20
O poder da língua - v. 21

A palavra do pobre e a resposta do rico - v. 23

Outros:
O negligente é irmão do desperdiçador - v. 9
O coração do sábio - v. 15
O ouvido dos sábios - v. 15

.......................................

Provérbios 19
[Extensa lista de problemas - leia

O pobre versus o rico - vs. 4, 6, 7 e 22
A discrição do homem - v. 11
 
 
O filho insensato - v. 13
O filho que envergonha e desonra - v. 26
 
A desgraça do pai - v. 13
O pai maltratado - v. 26
A mãe expulsa de casa - v. 26
 
A esposa contenciosa - v. 13
A esposa prudente - v. 14
 
Quem dá aos pobres, empresta a Deus - v. 17
A precipitação é pecado - v. 2

.......................................
Provérbios 20

O homem de inteligência - v. 5
O homem fidedigno -  v. 6

Os lábios instruídos - v. 15
Os passos do homem - v. 24
O espírito do homem - v. 27

A integridade dos justos - v. 7
Os filhos dos justos são felizes - v. 7

O ornato dos jovens - v. 18
A beleza dos velhos - v. 18

'Quem amaldiçoa Pai e Mãe terá sua lâmpada apagada [cessação da vida] - v. 20
..........ver isto juntamente com Efésios 6.2-3

Planeje sob conselhos - v. 18
Guerreie sob prudência - v. 18

terça-feira, 14 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 11 a 15

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Provérbios 11 ...
A Integridade dos retos - v. 3
A justiça do íntegro - v. 5
A justiça dos retos - v. 6

A geração dos justos - v. 21
O desejo dos justos - v. 23
O fruto do justo - v. 30

No bem-estar dos justos exulta a cidade - v. 10
Pela benção que os retos suscitam, a cidade de exalta - v. 11

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Provérbios 12 ...
A raiz dos justos - vs. 3 e 12
Os pensamentos do justo - v. 5
A casa dos justos - v. 7

A boca dos retos - v. 6
A língua dos sábios - v. 18

O homem de bem - v. 2
O homem prudente - v. 23
A mão diligente - v. 24

A casa dos justos permanecerá - v. 7
O justo sairá da angústia - v. 13
O sábio dá ouvido aos conselhos - v. 15

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Provérbios 13 ...
Filho sábio - v. 1
Filho escarnecedor - v. 1

A alma dos diligentes - v. 4
A luz dos justos - v. 9
O ensino do sábio - v. 14

O embaixador fiel - v. 17
O homem de bem - v. 22

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Provérbios 14 ...
Mulher sábia - v. 1
Mulher insensata - v. 1

Os lábios do prudente - v. 3
A sabedoria do prudente - v. 8
O coração do prudente - v. 33

A testemunha verdadeira - vs. 5 e 25
A testemunha falsa - v. 5

O homem sábio - v. 16
O homem justo - v. 32
O homem prudente - vs. 15 e 18 [diferentemente do homem insensato - v. 7]
O servo prudente - v. 35
A tenda dos retos - v. 11

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Provérbios 15 ...
A língua dos sábios – vs. 2 e 7
A língua serena – v. 4

A casa dos justos – v. 6
A oração dos justos – v. 29

A oração dos retos – v. 8
A vereda dos retos – v. 19

O coração alegre – v. 13
O coração sábio – v. 14
O coração do justo – v. 28

O homem longânimo – v. 18
O homem sábio – v. 21

O filho sábio – v. 20
O filho insensato – v. 20

A alegria do pai – v. 20
O desprezo da mãe – v.20

O olhar do amigo – v. 30
Os ouvidos que atendem à repreensão salutar – v. 31

Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação - v. 16
Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio.

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 6 a 10

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Provérbios 10 ...
Filho sábio - v. 1
Filho Insensato - v. 1
Filho que envergonha - v. 5

A alegria do pai - v. 1
A tristeza da mãe - v.1

A cabeça do justo - v. 6
A memória do justo - v. 7
A boca do justo - vs. 11 e 31
A obra do justo - v. 16
A língua do justo - v. 32
Os lábios do justo - v. 21
O desejo dos justos - v.24
A esperança dos justos - v. 28

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Apenas Três Meses

O texto de II Crônicas 36.1-4 encontra associações com II Reis 23.31-34 e Jeremias 22.11-12 e conta um pouco da experiência de Jeoacaz, que reinou apenas três meses sobre Judá, cuja capital era Jerusalém. Nesse tempo Israel estava dividido entre Reino do Norte [Israel], cuja capital era Samaria, e Reino do Sul [Judá], com capital em Jerusalém.
Os reis que se assentavam no trono em Jerusalém eram sucessores de Davi, seguiam sua linhagem.
Seu nome, nome de Rei, significava 'Jeová Assegura'. Já o seu nome original, nome de nascimento, era Salum, conforme I Crônicas 3.15, que significa 'Pacífico', uma derivação de shalom, que quer dizer 'paz'.
Jeoacaz começou a reinar com 23 anos, após a morte prematura de seu pai Josias aos 39 anos. Jeoacaz nasceu quando seu pai tinha apenas 16 anos de idade.
Os textos de referência apontam que Jeoacaz fez o que mau perante o Senhor e que reinou apenas três meses.
Eu fiquei pensando nesta palavras considerando os tempos modernos e considerando o tempo de experiência que as pessoas têm quando entram numa organização. Há um tempo de experiência de exatos três meses. É o tempo em que aquele novo empregado será testado e, se aprovado, começará uma carreira naquela empresa.
Jeoacaz não foi bem sucedido, trabalhou mau. No livro do profeta Jeremias, capítulo 22, lemos uma palavra profética em que denota que no pouco tempo do Rei Jeoacaz havia opressão sobre o estrangeiro, sobre órfãos, sobre viúvas, ou seja, não havia igualdade social e os grupos minoritários eram sufocados por políticas opressoras e não se sentiam seguros debaixo do governo do rei. Além disso, lemos que foi um tempo de violência e derramamento de sangue inocente, demonstrando um governo estabelecido por força, pressão policial debaixo de leis injustas e longe do que se poderia chamar de 'governo do justo'.
Deus não gostou, a cidade ficou à mercê do desgoverno e a terra foi invadida pelo Faraó-Neco, do Egito, que levou o rei aprisionado para aquela terra, onde morreu.
Por causa deste mau rei, foi imposto pelo Faraó-Neco o pagamento de um tributo por parte de Judá [Reino do Sul] o valor de 100 talentos de prata e 1 talento de ouro.
Independentemente da qualidade dos materiais, o valor relativo de um talento equivale a seis mil denários, ou seja, seis mil diária de um trabalhador, o que corresponde a 16 anos e seis meses de trabalho.
Considerando este 12 de junho de 2011, a diária de um trabalhador, na base do Salário Mínimo Brasileiro, equivale a R$ 18,00 [dezoito reais]. O valor atualizado deste tributo era da ordem de R$ 11 milhões [onze milhões de reais].
Vejam o que este homem chamado 'Pacífico' fez com o povo de Judá, em como um mau governo não apenas torna cativa a pessoa do governante mas impõe ao povo uma condição que não era a que se esperava.
Vemos isto na nações, vemos isto no Brasil. Recentemente vimos a justiça brasileira libertar um criminoso italiano por causa de más decisões governamentais, envergonhando todo o povo, expondo a população à iminência da libertação de criminosos locais até porque se criou jurisprudência [se um crimonoso italiano pode transitar livremente por nossas ruas, por que não um criminoso nacional?].
Mas, vemos isto dentro de nossa casa no momento em que pais e mães não exercem um governo doméstico adequado. Todos vêm a sofrer.
Quero terminar para deixar uma questão a ser respondida? Como estamos governando os três meses que temos em nossas mãos?
Nisto pensai!

sábado, 11 de junho de 2011

O Grão de Mostarda

Estava lendo Mateus 13.31-32, neste frio 11 de junho, Dia da Marinha Brasileira e Dia do Educador, e fiquei curioso para saber um pouco mais sobre que lições poderia tirar de tão pequeno conjunto de texto.
A Palavra de Deus nos diz que um homem tomou o grão de mortarda [1] e que plantou  [este grão de mostarda] no seu campo.
O texto faz uma metáfora do Reino de Deus, associando-o ao grão de mostarda. Assim, podemos inferir algumas atitudes inerentes à matéria e que se referem a ação humana. Ou seja, falando de grão de mostarda e falando, também, acerca do que faremos ao Reino de Deus, entende-se, pelos textos grifados acima que temos que tomar [receber, acolher, assumir como nosso, escolher como nossa prefência] para nós. Não sabemos muito sobre agricultura, mas quando alguém toma sementes para o plantio, é necessário que sejam tomadas as melhores sementes para que se possa colher os melhores frutos. Assim, entendemos que tomar o Reino de Deus é ato de quem está escolhendo o melhor para realizar o seu plantio para obtenção dos melhores frutos.
Na mesma 'balada' desta reflexão, lemos que este homem plantou este grão, este Reino de Deus, no seu campo; o que pode representar o plantio no campo de sua mente, do seu coração, da sua vida, da sua família, enfim, no campo de tudo o que é considerado como área de sua gestão.
É claro que, em se tratando de plantio, ninguém escolhe sementes e as planta para deixar prá lá. É necessário todo o empenho em cuidar da plantação, irrigar, limpar a terra, proteger o campo de inimigos, aves e pragas etc, até o tempo da colheita.
Estas são, então as atitudes de alguém que escolhe sementes para obter frutos, de alguém que escolhe o Reino de Deus para obter os frutos deste Reino: Tomar o Reino, Plantar o Reino em sua própria realidade de vida, cuidar com zelo intenso até o momento de usufruir dos respectivos frutos deste Reino.
Uma outra questão que é importante considerar do texto é que o grão de mostarda, que é 'menor de todas as sementes', se transforma em 'maior do que as hortaliças' e se faz árvore. Neste ponto, a despeito de todo o cuidado que o lavrador envolveu em seu trabalho, entende-se, pelas Sagradas Escrituras, que quem dá o crescimento é o Senhor [ninguém pode acrescentar um côvado à sua estatura, conforme Mateus 6.27]. Deus não nos abandona fazendo o nosso trabalho; Ele opera para que o curso da história seja favorável a nós e produz os crescimentos necessários naquilo em que estamos engajados, naquilo em que colocamos o nosso coração e que se alinha à Sua vontade.
Por fim, lemos no texto que são nos galhos da árvore de mostarda o lugar em que as aves fazem seus ninhos. Assim, toda a vez que desenvolvemos na lavoura da nossa vida o Reino de Deus, cuidamos dele, vemos o mover da mão de Deus para produzir os devidos crescimento, o resultado final é que a árvore que desenvolvemos, árvore de vida, passa a ser considerada para um 'porto seguro' para os pardais que passam por nossas vidas. Quem são estes pardais? São as pessoas que estão à deriva no mar da vida, esperando encontrar um lugar onde possam se acolher, se sentir seguras.
As pessoas procuram referências, homens e mulheres que sejam exemplo e que possam oferece seus ombros, ouvidos e atenção para os transeuntes de um mundo louco possam ter onde se encostar, onde se acolher e encontrar descanso e proteção. Quem está disposto?
Nisto pensai!

Põe a tua casa em ordem

Estava dando uma olhadela nos textos de II Reis 10.1-11, II Crônicas 32.24-31 e de Isaías 38.1-8, todos relativos à experiência do Rei Ezequias ante a iminência de sua morte.
O recado de Deus era para que ele pusesse sua casa em ordem porque morreria, e não viveria.
O que faríamos se Deus nos visitásse de alguma forma para nos dizer que nossos dias estariam contados e que, a partir daquele momento, teríamos que nos envolver em arrumar todas as coisas da nossa casa que estivessem fora de ordem?
É claro que Ezequias fez o que a maioria de nós faríamos: clamou por uma nova oportunidade. Isto não estava no alcance do profeta. O profeta apenas fez o que Deus ordenou que fizesse. Que fosse à casa de Ezequias e desse o recado e ponto final.
Já de volta para casa, o profeta recebeu uma nova visitação do Senhor que lhe orientou a voltar à casa de Ezequias para lhe comunicar uma mudança nos planos divinos, ou seja, Ezequias viveria um pouco mais.
O que faríamos no tempo de sobrevida que Deus estivesse nos concedendo?
Bem, antes de mais nada ...
O que está fora de ordem na minha casa? E na sua casa, querido leitor / querida leitora?
E, ainda: por que as coisas estão fora de ordem na minha casa? E na sua casa, querido leitor / querida leitora?
Importante notar que Deus está, sempre, nos dando uma nova oportunidade, um novo tempo adicional, um 'tempo de graça'. É claro que todo o tempo que temos tido sobre a face da terra tenho como 'tempos de graça' ou 'tempos da graça', que são tempos imerecidos, que não nos pertencem pois nada seria de nós se dos céus não nos fossem dados. Tudo que vem a nós decorrem da manifestação da graça, do amor, de Deus.
Bem, mediante isto, que farei na minha sobrevida, no tempo que passo a contar de agora em diante? E quanto a você que está tendo contato com este pequeno texto?
E, por fim, que frutos apresentarei ao Senhor relativos à produção do meu viver durante este novo tempo? Esta pergunta também vale para você com quem compartilho estas reflexões.
Se nos envolvermos na leitura dos textos acima, considerando a história de Israel, enquanto nação, pós Ezequias, vamos concluir que os quinze anos que Deus lhe havia dado foram tempos muito mal aproveitados, ou pior, foram tempos em que aquele rei fez as maiores 'burradas' do seu governo.
Nisso pensai!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Lugar da Comunhão

Vou basear esta conversa em Lucas 24.49 que diz: 'permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
Quero tomar as seguintes palavras: ESTAR JUNTOS - COMUNHÃO - UNIDADE
As notas a seguir não pretender ser conclusivas. Na verdade, haveria muito ainda que compartilhar sobre o assunto, o que ficará para depois.
Penso que o 'fator de sucesso' para a vida da igreja chama-se COMUNHÃO.
Em João 17.21 lemos que para que o mundo creia que Jesus foi enviado é necessário que a igreja viva em UNIDADE.
Você já percebeu que o lugar de maior 'lixa', onde encontramos as maiores contendas, onde vivenciamos as maiores oposições, disputas por posição etc, é na família ou na congregação. São os lugares em que somos mais parecidos mais conosco mesmo. Mais em casa do que na congregação, diga-se de passagem.
A essência da COMUNHÃO é o perdão. Sem perdão não há possibilidade de comunhão.
Esta afirmativa vale, inclusive, para a relação de uma pessoa com Deus. Se alguém não guarda comunhão com o seu irmão por uma questão de pendências no relacionamento, não pode entrar em comunhão com o Pai. Exemplo disto, em relação à apresentação de ofertas, está em que temos que ajustar as contas do relacionamento quebrado e, apenas após isto, entrar diante do altar das ofertas. Ver Mateus 5.23-24.
O perdão é a expressão da graça entre duas pessoas.
No culto levítico, demonstrado exaustivamento do Antigo Testamento, ninguém entrava no Lugar Santo sem passar primeiramente pelo Pátio.
O tabernáculo era um lugar de simbolismos. Ali havia três portas: a que separava o arraial do interior do Tabernáculo, a qual chamo de PORTA DO SACRIFÍCIO; a que separava o lugar do sacrifício [Pátio] do Lugar Santo, que chamo de PORTA DA COMUNHÃO; e, a que separava o Lugar Santo do Santissimo Lugar, que chamo de PORTA DA INTIMIDADE [com Deus].
Assim, para estar na presença de Deus, no Santissimo Lugar, era obrigatória uma passagem pelo Pátio, local onde era feito o sacrifício. Numa analogia com as doutrinas do Novo Testamento, o Pátio, mais precisamente o Altar do Sacrifício, representava a Cruz.
Em Lucas 9.23 e 14.27 lemos que se alguém quer seguir e ser discípulo de Jesus precisa carregar sua cruz pessoal. Ou seja, é importante compreender que não podemos entrar na COMUNHÃO sem, antes, mortificarmos a nós mesmos e vivermos uma vida incontaminada.
Desta forma podemos compreender que a Cruz é primeiro instrumento para a nossa santificação  e o primeiro passo no caminho para a INTIMIDADE com Deus.
Crente sem Cruz só é crente; não é discípulo.
Na I Epístola de João [1.7] lemos que para andarmos na COMUNHÃO com os irmãos [e com Deus] temos que andar na luz. Ou seja, precisamos passar pela PORTA DO SACRIFÍCIO, onde nada mais pode ficar oculto.
Depois, então, que sacrificamos a nós mesmos podemos entrar na COMUNHÃO.
O Lugar Santo é o Lugar da UNIDADE, o 'lugar do encaixe'. Você já tentou encaixar um objeto redondo num espaço quadrado? Isto é uma tarefa impossível a não ser que um e outro objeto sejam ajustados um ao outro. É uma tarefa que requer desbaste. Pessoas, no processo de ajustamento entre si sofrem perdas de 'pedaços'. Pedaços são sentimentos, pensamentos, escolhas, manias, hábitos etc que precisam ser repensados em favor da COMUNHÃO. Onde isto acontece com mais frequência? Em casa e nos lugares de maior abertura ao relacionamento, como a congregação, por exemplo. Isto não é muito fácil. No caso de Jesus, ele não era facilmente aceito nem mesmo em sua própria casa e vila. Vide Mateus 13.54, 57 e 58.
Tenho o Lugar Santo como o 'lugar da COMUNHÃO'. Até ali entrava o grupo de sacerdotes levitas. Apenas o Sumo-sacerdote ia até o Santissimo Lugar. Podemos inferir que o grupo de sacerdote levitas, mais o Sumo-sacerdote, simboliza a igreja.
No Lugar Santo era encontrada a Mesa dos Pães de Proposição. Mesa pode representar 'ter que dividir espaços, pensamentos etc', 'ser levado a dar honra ao outro', 'ajustar o relacionamento', 'abrir mão' etc.
Ali havia também o Castiçal, conhecido ainda como Candelabro, Castiçal e Lâmpada, que pode representar a presença da luz que nos expõe uns aos outros, que nos propicia um viver sob transparência, que nos convida a 'conhecer o outro' e 'nos dar a conhecer pelo nosso companheiro'.
Por fim, o Altar do Incenso traz a idéia do clamor, da intercessão. Isto não apenas com relação ao nosso Deus, mas o clamor de um pelo outro; precisamos da ajuda mútua, da mão amiga, do suporte, do socorro; mas, precisamos aprender a dar louvor pelos atos do irmão, reconhecer seu valor, aprender a agradecer e a ser gentil.
Assim, sem avançar mais nestas considerações, 'se quisermos entrar no Santissimo Lugar temos que vencer a 'etapa da comunhão', andar com os que nos são mais próximos, mais íntimos, sem qualquer nível de restrição, sem ter que se esconder.
Precisamos desenvolver o 'andar lado-a-lado' entender o jeito de ser de cada um e aceitar que, a qualquer momento, nosso irmão vai cometer um deslize, até mesmo conosco mesmo, e caminhar para que sejamos, pela COMUNHÃO, aperfeiçoados no amor.
Nisso pensai!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Andar - poesia

Prá onde eu ando?

Se onde não importa saber ...
Qualquer lugar que chegar
Resulta de qualquer andar

Carona da vida
Passageiro de um barco à deriva
Qualquer lugar é lugar
No fim, de que reclamar!
Prá onde andar?


Com quem caminhar?
Com loucos, perdidos, confusos ...
Parceiros de passos incertos
Vem prá cá, vai prá lá
Eu acho, eu penso, sugiro
Suspiro!

Com quem preciso seguir?
Quem será meu modelo?
Prá onde preciso chegar.
Vai, vai, volta, vai, volta

Cai, levanta, para, perde

E mais, e de novo
Para, perde, sofre, geme, cansa
Preciso parar de errar
Preciso saber andar
Prá onde eu quero chegar

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Compromisso com o Mundo - Romanos 12.1-2

Um produto é conformado ao seu projeto.
O consumidor utiliza um aparelho eletrodoméstico, por exemplo, mediante um manual, que é um padrão de uso.
O mundo estabeleceu um padrão de vida para seus cidadãos.
O mundo tem um governo central, uma mente maligna, uma influência do mal denominada 'Príncipe deste Mundo'.
O Príncipe deste Mundo também é o Pai da Mentira [João 8.44]
Jesus é a Verdade, e não o Pai da Verdade. Por que? Porque a Verdade é parte de Sua essência, de seu caráter. Ele mesmo disse que era a Verdade.
Lucifer foi criado sob o caráter da verdade.
No céu tentou criar um novo padrão de verdade.
Então, perdeu o caráter da verdade, se tornando em o Pai da Mentira.
Ele é o Pai da Mentira e Pai de Todos os Pecados. Os pecados são uma distorção da verdade.
No Éden ele tentou perverter a verade de Deus levando o homem a crer numa distorção da verdade.
Toda distorção da verdade é mentira.
   Simulação da verdade
   Meia verdades são mentiras com roupagem camuflada de verdade
   Assim também o são os sofismas.
   Há outras camuflagens como as desculpas, os argumentos baseados em filosofias, argumentos sentimentais e outros mecanismos usados na tentativa de não revelar a verdade.
No mundo moderno o Padrão do Mundo foi influenciado pela operação do erro.
Na história bíblica temos:
   Golias insinuando [nova verdade] que os judeus eram fracos, quando a verdade era o contrário
   Jesus recebeu a visita do Diabo, no deserto, tentando estabelecer a transferência do mundo a partir da adoração a ele, quando havia uma verdade divina em jogo, a vitória de Jesus sobre o Diabo.
Na sociedade dos nossos dias, as soluções para as questões da alma e da vida na terra seguem um leque de opções como verdades:
   Drogas, música, lazer, culto ao corpo e toda a sorte de práticas que levam o homem ao erro.
   A mentira, com roupagem de verdade, transforma coisas legítimas em instrumentos de pecado.
Há uma pandemia de mentira e de pecado envolvendo todo o mundo.
O padrão de mundo é o padrão de pecado
O Diabo nunca terá restaurada sua característica de verdade
Mas, o homem pode voltar ao padrão do reino.

O Direito do Crente

Salmos 37.6 - Qual é o nosso direito?
Romanos 11.36 - Tudo pertence ao Senhor
Jó 1.21 - O despojamento de Jó
Salmos 23.1 - Quando o Senhor é nosso pastor, ou seja, quando nos colocamos como ovelhas debaixo do seu cuidado, Ele se torna nosso supridor pleno [nada nos faltará]
Salmos 91.1 - Quando habitamos nas alturas de Dedus podemos descansar plenamente

Crer no Senhor é:
   Conhecer nossa insuficiência
   Conhecer a plena capacidade de Deus
   Confiar nEle incondicionalmente

Hebreus 11.1 - O que é fé?
no verso 6 - só se pode agradar a Deus com fé

Salmos 37 - Quem entrega tudo a Deus, entrega também seus direitos
   Deixamos que Ele defenda nosso direito [procuração] - ver I João 2.1
   Deixamos que Ele julgue as nossas causas - ver Genesis 18.25
   Deixamos que Ele determine a nossa posição - ver Êxodo 17.15 - Jeová Nissi

Filipenses 2.8-9 - A entrega total do crente redunda em sua exaltação [não auto-exaltação, mas Deus o exalta]

Atos 9.8 - A entrega total nos dá uma sensação de anulação, mas
   1. Deus sempre coloca algum agente para nos conduzir pela mão [ver tb Salmos 91.11]
   2. Deus providenciará um profeta Ananias para nos tocar e abençoar
   3. Sempre haverá uma Rua Direita, o caminho da vitória e a casa de um Judar, homem acolhedor

Gálatas 2.19 - A entrega total nos leva para a cruz
   Cruz é lugar de morte para o pecado
   E é o caminho da ressurreição e da vitória sobre o inimigo
   O lugar da entrega dos nossos direitos é o mesmo lugar da anulação dos nossos deveres [ver Colossenses 2.14]

Três casos de direito
   Mateus 20.20-28 - Achamos que temos e não temos
   I Reis 3.16-18 - Torcemos o direito
   Números 27.1-11 - Direito propriamente dito
  

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Consagrando o Salário para Deus

Lucas 10.7 e I Timóteo 5.18



digno é o obreiro de seu salário

Gn 22.12-14


Então disse o anjo: Não estendas a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada porquanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho.

Nisso levantou Abraão os olhos e olhou, e eis atrás de si um carneiro embaraçado pelos chifres no mato e foi Abraão, tomou o carneiro e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho. Pelo que chamou Abraão àquele lugar Jeová-Jiré donde se diz até o dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.


Jeová Jiré – O Senhor Proverá


Deus não é apenas o nosso provedor; Deus é a nossa provisão


Quais eram as fontes da provisão de Deus para Israel no Antigo Testamento?


A terra foi distribuída para as tribos – menos para a Tribo de Levi – para que obtivessem seu sustento através do trabalho [cultivo, pecuária, artesanato etc]


Mas para os Levitas: Nm 18.20


Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás eu sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel.

Qual é a fonte da provisão de Deus para a igreja?

1 . A própria Igreja


Atos 2.45


E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.


Parêntesis:


Há algumas atitudes que devemos abandonar, renunciar:

Preguiça – Provérbios 6.6-11 [observe o exemplo das formigas]]
Desperdício – Saquitel Furado – Ageu 1.6 [ver Tiago 4.3]
Má vontade – Colossenses 3.23 [fazer as coisas de boa vontade]
Usura – Atrai gafanhotos às finanças – Malaquias 3.8-9
Inveja – Diária igual para jornadas distintas – Mateus 20.10-11
Despreparo – Paulo era um fazedor de tendas – Atos 18.3


Qual é a fonte da provisão de Deus para a igreja?


2 . O próprio Senhor


Quem era a provisão dos Sacerdotes [Levitas], no Antigo Testamento? O Senhor


O que Jesus era, e é? Sumo-sacerdote [Hebreus 7.11-17]


O que impedia os sacerdotes de entrar, antigamente, no Santuário? O véu


Quando Jesus morreu o que se rompeu? O véu


Para que?


Para que não houvessem mais sacrifícios. Jesus foi o último sacrifício


Para que a igreja pudesse entrar livremente, na condição de sacerdotes [I Pedro 2.5]


Assim, como uma igreja sacerdotal, também temos em Deus a Nossa Porção e a Nossa herança


O salário é apenas um dos meios que Deus usa para nos prover.

Quantos de nós queremos a provisão de Deus em todas as áreas da nossa vida?


1 . Salmos 37.5 – Entregar é RENÚNCIAR [O caminho é TUDO]
2 . Salmos 23 – se o Senhor é meu pastor eu me apresento como sua ovelha – DEPENDER
3 . Lucas 6.38 – Dar é a chave para Receber – CONFIAR
4 . Mateus 6.33 – buscar primeiro o Reino de Deus – SUBMETER-SE


Há alguns que já tem o seu salário.


Há outros que ainda não o tem, mas que têm sido supridos por Deus de alguma forma.


Para ambos Ele quer trazer sua provisão oportuna


Ele é Jeová Jiré, O Senhor Provedor