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quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Parábola do Filho Avaro

Baseada em Lucas 15.11-32

Primeiramente gostaria de pensar sobre a possível existência da 'síndrome do descontentamento'. Você pode me ajudar a discernir se ela existe e se é verdadeira. Ao final desta leitura, deixo como 'dever de casa'.

'Somos inclinados a não considerar o que já temos em nosso poder, aquilo que já é nosso, e muitos fazemos pouco uso das conquistas destas nossas posses e nos comportamos como se não o tivéssemos; é como se o que temos em mãos não nos trouxesse mais alguma satisfação; queremos mais e sempre mais'.

Muitos cânticos têm clamado pelo querer sempre algo mais de Deus; há um cântico em que a letra diz que 'o melhor de Deus ainda está por vir', quando o melhor de Deus já foi entregue em favor de cada um de nós: Jesus Cristo; não há nada melhor para o homem do que o Filho de Deus.

Então, Deus não tem nada mais a nos dar. Tudo o que Ele tem para nós já nos foi dado.

As demais coisas dependerão de como nos comportaremos, das nossas condutas e escolhar, como por exemplo:
1 . 'entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e Ele tudo fará'. Há uma condição, que é a nossa entrega pessoal a ele, nossa total dependência. Qual será o resultado, caso nos submetamos totalmente ao Senhor?
2 . 'Buscai em primeiro o Reino de Deus e Sua justiça e todas as demais coisas nos serão acrescentadas'. Texto que segue a mesma linha do item 1. Todas as demais coisas ser-nos-ão acrescentadas na medida em que nossa prioridade for pelo Senhor e por Suas coisas.
3 . 'Estes sinais seguirão aos que crêem: em meu nome...'. São muitos sinais, mas há uma condição: crer nEle.

Algumas considerações sobre Lucas 15:
Servir e obedecer não são impedimentos para que desfrutamos e nos alegremos; pelo contrário, são caminhos para que tais bençãos aconteçam em nossa vida [verso 29].

A palavra do Pai do Filho Avaro: 'tudo o que é meu é teu; tu sempre estás comigo'. Esta deve ser a relação da igreja com o Pai e com as heranças e promessas. Nada mais há que ainda não tenha sido dado ao homem crente.

Você já se perguntou por que somos tão insatisfeitos, inquietos?

Você já observou como a sociedade na qual vivemos estão tão acelerada, insatisfeita e ansiosa?

É assim que estamos? Sob o manto de uma sociedade adoecida pelo consumismo e pela ingratidão [insatisfeitos são pessoas 'não gratas']?

O Filho Avaro:
1 . não reconhecia as suas heranças
2 . seu olhar estava distraído com outros interesses
3 . sua alma não estava livre
4 . não soube tirar proveito do que tinha a seu dispor
5 . desprezou a herança [um tipo de perda]
6 . suas ocupações estranhas ao seu status quo o fizeram desviado

Meditação: 'medimos nossa satisfação pelo que nos falta e não pelo que temos e nem pelo que Deus é'.

Precisamos desfazer 'a sensação de não satisfação, e o não reconhecimento daquilo que já temos.

A falta que sentimos das coisas que não temos não podem perturbar nosso sentimento de completude e de insatisfação.

Nisso pensai!

terça-feira, 28 de junho de 2011

A Armadura de Deus. Um Olhar Diferente

Gostaria de apresentar um olhar diferente a respeito de cada um dos elementos da já tão conhecida armadura de Deus. Não acho que é um olhar novo, uma revelação especial, uma demonstração da ‘verdadeira verdade’ contida no texto sagrado, mas, apenas, um olhar diferente.



Estive considerando que a armadura de Deus tem uma forte relação com a batalha do crente; toda batalha preconiza alvos a serem conquistados, metas a serem atingidas, inimigos a serem vencidos, postos estratégicos a serem tomados. Um soldado quando se envolve numa guerra, mesmo que tomado pelo dever cívico, tem que tomar para si o compromisso com aquele evento e com tudo o que aquilo representa para quem lhe comissionou; aquele soldado precisa assumir compromissos.


Assim, gostaria de considerar que cada elemento da armadura de Deus pode representar um nível de compromisso que o crente deve ter com relação à batalha na qual está engajado.


Primeiramente, vamos dar uma olhada no texto, até o versículo 20. Por que até o versículo 20? Porque ele demonstra o fervor do apóstolo no envolvimento que ele mantinha em relação à sua luta. Paulo ali poderia ser visto como um modelo de soldado engajado, compromissado com os alvos da guerra do dia a dia.


O texto de Efésios 6.11-20


Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; pois não temos que lutar contra carne e sangue, mas contra os principados, contra os poderes, contra os governadores do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.


Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, tendo feito tudo, ficar firmes.


Estai, portanto, firmes, tendo os vossos lombos cingidos de verdade, e sendo vestidos da couraça da justiça, e calçados os pés com a preparação do Evangelho da paz, em tudo tomando o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.


Tomai o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, com toda a oração e súplica orando em todo o tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos, e por mim, para que me seja dada no abrir da minha boca palavra, para com ousadia fazer conhecido o mistério do Evangelho, por amor do qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar.


Os Cinco Compromissos


Verdade . O Compromisso com a Batalha. Se o crente entra na guerra com o diabo e o faz sem convicções claras sobre contra quem está lutando, pelo que está lutando etc, se tornará presa fácil para o inimigo.


Justiça . Integridade . Mente limpa, coração puro, livre de contaminação. Peso justo, balança justa. Não podemos nos envolver numa luta com oscilação de posicionamentos. É necessário Compromisso com a Santidade.


Preparação do Evangelho da Paz . Prontidão. Disposição. Disponibilidade. ‘Eis-me aqui’. Compromisso com o Chamado. No deserto havia a nuvem, numa representação da presença de Deus no meio do povo. Quando a nuvem estacionava, o povo estacionava; quando a nuvem se movia, o povo se levantava, arrumava as coisas e partia seguindo aquele comando. Obediência.


Escudo da Fé . Lançando fora o medo e a dúvida. Compromisso com a Palavra do Comandante.


Capacete da Salvação . Estar de ter entrado na guerra com a certeza da vitória. Compromisso com as Promessas.


Espada . Compromisso com as Armas. Manter um viver diário sem se esquecer dos exercícios espirituais.

Nisso pensai!

domingo, 26 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 26 a 31

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Provérbios 26

Sobre Insensatos e Preguiçosos
Sobre Rixas e Contendas
Sobre a Malícia e a Língua Falsa

A maldição sem causa é como uma ave sem rumo - v. 2

Há todos e todos; e, há respostas e respostas - vs. 4 e 5

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sessenta. Graças a Deus. Graças ao amor de tantos.

Em Atos 4.36 e por mais 22 vezes, no texto do Novo Testamento, encontramos citações sobre um homem de Deus cujo nome é Barnabé.


Gostaria de chamá-los a todos e todas de Barnabé [no feminino poderia ser Barnabia, ou simplesmente Bia, num chamado mais carinhoso].


Este homem representa o consolo, aquela pessoa que empresta o ouvido, o ombro, o colo, e está sempre disposta a nos escutar, nos dar parte do seu tempo, graciosamente, compartilhar sua paciência, suportar nossa 'encheção' contínua, muitas vezes desproporcional. Quantas vezes achamos determinada situação grande demais do que geralmente é, mas, então, encontramos uma pessoa 'consolação' que nos ouve e nos ajuda a encontrar o sossego, a temperança, e nos ajuda a recobrar a esperança.


Este homem, Barnabé, também representa a voz que orienta, a palavra de sabedoria que nos ajuda a ver o norte, a luz que já havia no final do túnel, mas que nós, pelo 'lufa-lufa' da vida, não tinhamos olhos perceptivos para discernir. É esse companheiro de luta quem nos diz quando estamos indo bem e que nos adverte que temos optado por alguma alternativa inconveniente.


Sabe por que essa pessoa é assim, tão importante em nossa vida? Porque é um intercessor, que está sempre entre nós e qualquer outra coisa, um protetor que olha para as nossas inconstâncias e guerreia conosco, e por nós, e que não desanima nunca e que não desiste de nós; não desiste de ser vaso nas mãos de Deus em nosso favor.


Agradeço a todos e a todas que fazem parte desta grande família de companheiros, tantos os que se expressaram como aqueles que têm demonstrado no dia a dia o quanto nos são por sócios e cúmplices para um mundo melhor, um mundo transformado, o Reino de Deus.


Quero ser, também, um Barnabé nas mãos de Deus em relação às suas vidas.


O meu amor. A minha gratidão. A minha benção.


João Carlos Custódio Marins

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 21 a 25

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Provérbios 21

O caminho do homem - vs. 2 e 8

Os planos do diligentes - v. 5
O proceder do honesto - v. 6
A casa do sábio - v. 20

A alegria do justo - v. 15

'Morar numa terra deserta ou no canto do eirado é melhor do que morar com a mulher rixosa' - vs. 9 e 19

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Provérbios 22

Algumas 'coisitas' importantes:
Ter um bom nome - v. 1
Ser estimado pelos outros - v. 1
Ser humilde [a humildade galardoa] - v. 4
Ter o Temor do Senhor - v. 4

O homem generoso - v. 9
O homem perfeito - v. 29

As palavras dos sábios - v. 17

O rico e o pobre - vs. 2, 7, 9, 16, 22 e 23

Não fique por fiador - vs. 26 e 27
Não remova os marcos antigos - v. 28

'O que se ensina a uma criança lhe servirá de guia até a sua velhice' - v. 6
'A boca da mulher estranha é uma cova profunda' - v. 14

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Provérbios 23
O provérvio da 'Inveja'

Os delicados manjares daquele que governa são enganadores - vs. 1 a 3

Sobre a busca pela riqueza - vs. 4 e 5
..........não aplique nisso a sua inteligência
..........isso não é nada [de nenhum valor]
..........isso fará para si asas*

Não remova os marcos antigos [ou, os marcos colocados pelos antigos] - v. 10
O Pão do Invejoso e seus Deliciosos Manjares - v. 6
Todo beberrão e todo comilão caem em pobreza - v. 21

O regozijo do Pai do Justo - v. 24
A alegria da Mãe do Sábio - v. 24
A alegria do Pai - v. 25
O regozijo da Mãe - 25

Sobre o Homem e a Prostituta - vs. 27 e 28
Sobre a Embriaguez - vs. 29 a 35

Conselho [v.22]:
Mesmo quando você envelhecer ...
          ... ouça a teu pai e ...
          ... não despreze a tua mãe.

*A imagem do dinheiro com asas - v. 5

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Provérbios 24

Casa - vs. 3 e 4
.....   Edificada com a sabedoria
.....   Firmada com a inteligência
.....   Suprida pelo conhecimento

Poder do sábio frente o forte
e o poder do que tem conhecimento freno o robusto - v. 5

As medidas de prudência - v. 6
A multidão de conselheiro - v. 6

O justo poderá cair sete vezes e se levantará - v. 16

Livra os que estão sendo levados para a morte
   e os que cambaleiam indo para serem mortos - v. 11

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Provérbios 25

A glória de Deus - v. 2
A glória dos reis - v. 2

O coração dos reus - v. 3
A presença do rei - v. 5
A palavra certa - v. 11
O ouvido certo - v. 12
O mensageiro certo - v. 13

Morar num canto do eirado é melhor do que morar com a mulher rixosa - v. 24

Reflexões:
1 . O que encobrir ou o que esquadrinhas - v. 2
2 . A vaidade de estar na presença dos maiorais - vs. 6 e 7
3 . A pressa em entrar em litígios - v. 8
4 . O interesse no segredo de outros - v. 9
5 . A sabedoria no falar - v. 11
6 . O valor da repreensão sábia -  v. 12
7 . O mensageiro fiel - v. 13
8 . Quere o prêmio que não conquistou - v. 14
9 . A língua branda - v. 15
10 . Querer mais do que é justo - v. 16
11 . A frequência na casa dos outros - v. 17
12 . O falso testemunho - v. 18
13 . A confiança no desleal - v. 19
14 . Atitudes inadequadas - v. 20
15 . O valor da caridade - v. 21
16 . A língua fingida - v. 23
17 . Querer a própria honra - v. 27
18 . A pessoa que não tem domínio próprio - v. 28




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 16 a 20

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Provérbios 16
Provérbios 'Cardíacos' ou, ainda Provérbios do Caminho

O coração do homem - vs. 1 e 9
O coração do sábio - v. 23
Os caminhos do homem - vs. 2,e 7
O caminho dos retos - v. 17
O caminho da justiça - v. 31

O homem sábio - v. 14
O sábio de coração - v. 21

'O coração [do homem] traça o [seu] caminho' - v. 9
'Quem guarda o seu caminho preserva a sua alma' - v. 17

'Melhor é o pouco, havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça' - v. 8

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Provérbios 17
[Extensa lista de problemas - leia e descubra]

e mais,
O escravo prudente - v. 2
O filho que envergonha - v. 2
O filho tolo - vs. 21 e 25

A tristeza do pai - vs. 21 e 25
A amargura da mãe - v. 25

A coroa dos idosos - v. 6
A glória do pai - v. 6

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Provérbios 18
Provérvios da 'fala'

Águas profundas são as palavras da boca do homem - v. 4
Os lábios do insensato - v. 6
A boca do insensato - vs. 6 e 7
Os lábios do insensato - v. 7
As palavras do maldizente - v. 8
Responder antes de ouvir - v. 13
O fruto da boca - v. 20
O que produzem os lábios - v. 20
O poder da língua - v. 21

A palavra do pobre e a resposta do rico - v. 23

Outros:
O negligente é irmão do desperdiçador - v. 9
O coração do sábio - v. 15
O ouvido dos sábios - v. 15

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Provérbios 19
[Extensa lista de problemas - leia

O pobre versus o rico - vs. 4, 6, 7 e 22
A discrição do homem - v. 11
 
 
O filho insensato - v. 13
O filho que envergonha e desonra - v. 26
 
A desgraça do pai - v. 13
O pai maltratado - v. 26
A mãe expulsa de casa - v. 26
 
A esposa contenciosa - v. 13
A esposa prudente - v. 14
 
Quem dá aos pobres, empresta a Deus - v. 17
A precipitação é pecado - v. 2

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Provérbios 20

O homem de inteligência - v. 5
O homem fidedigno -  v. 6

Os lábios instruídos - v. 15
Os passos do homem - v. 24
O espírito do homem - v. 27

A integridade dos justos - v. 7
Os filhos dos justos são felizes - v. 7

O ornato dos jovens - v. 18
A beleza dos velhos - v. 18

'Quem amaldiçoa Pai e Mãe terá sua lâmpada apagada [cessação da vida] - v. 20
..........ver isto juntamente com Efésios 6.2-3

Planeje sob conselhos - v. 18
Guerreie sob prudência - v. 18

terça-feira, 14 de junho de 2011

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 11 a 15

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Provérbios 11 ...
A Integridade dos retos - v. 3
A justiça do íntegro - v. 5
A justiça dos retos - v. 6

A geração dos justos - v. 21
O desejo dos justos - v. 23
O fruto do justo - v. 30

No bem-estar dos justos exulta a cidade - v. 10
Pela benção que os retos suscitam, a cidade de exalta - v. 11

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Provérbios 12 ...
A raiz dos justos - vs. 3 e 12
Os pensamentos do justo - v. 5
A casa dos justos - v. 7

A boca dos retos - v. 6
A língua dos sábios - v. 18

O homem de bem - v. 2
O homem prudente - v. 23
A mão diligente - v. 24

A casa dos justos permanecerá - v. 7
O justo sairá da angústia - v. 13
O sábio dá ouvido aos conselhos - v. 15

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Provérbios 13 ...
Filho sábio - v. 1
Filho escarnecedor - v. 1

A alma dos diligentes - v. 4
A luz dos justos - v. 9
O ensino do sábio - v. 14

O embaixador fiel - v. 17
O homem de bem - v. 22

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Provérbios 14 ...
Mulher sábia - v. 1
Mulher insensata - v. 1

Os lábios do prudente - v. 3
A sabedoria do prudente - v. 8
O coração do prudente - v. 33

A testemunha verdadeira - vs. 5 e 25
A testemunha falsa - v. 5

O homem sábio - v. 16
O homem justo - v. 32
O homem prudente - vs. 15 e 18 [diferentemente do homem insensato - v. 7]
O servo prudente - v. 35
A tenda dos retos - v. 11

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Provérbios 15 ...
A língua dos sábios – vs. 2 e 7
A língua serena – v. 4

A casa dos justos – v. 6
A oração dos justos – v. 29

A oração dos retos – v. 8
A vereda dos retos – v. 19

O coração alegre – v. 13
O coração sábio – v. 14
O coração do justo – v. 28

O homem longânimo – v. 18
O homem sábio – v. 21

O filho sábio – v. 20
O filho insensato – v. 20

A alegria do pai – v. 20
O desprezo da mãe – v.20

O olhar do amigo – v. 30
Os ouvidos que atendem à repreensão salutar – v. 31

Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação - v. 16
Melhor é um prato de hortaliças onde há amor do que o boi cevado e, com ele, o ódio.

Provérbios de Salomão em Tópicos - Pv 6 a 10

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Provérbios 10 ...
Filho sábio - v. 1
Filho Insensato - v. 1
Filho que envergonha - v. 5

A alegria do pai - v. 1
A tristeza da mãe - v.1

A cabeça do justo - v. 6
A memória do justo - v. 7
A boca do justo - vs. 11 e 31
A obra do justo - v. 16
A língua do justo - v. 32
Os lábios do justo - v. 21
O desejo dos justos - v.24
A esperança dos justos - v. 28

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Apenas Três Meses

O texto de II Crônicas 36.1-4 encontra associações com II Reis 23.31-34 e Jeremias 22.11-12 e conta um pouco da experiência de Jeoacaz, que reinou apenas três meses sobre Judá, cuja capital era Jerusalém. Nesse tempo Israel estava dividido entre Reino do Norte [Israel], cuja capital era Samaria, e Reino do Sul [Judá], com capital em Jerusalém.
Os reis que se assentavam no trono em Jerusalém eram sucessores de Davi, seguiam sua linhagem.
Seu nome, nome de Rei, significava 'Jeová Assegura'. Já o seu nome original, nome de nascimento, era Salum, conforme I Crônicas 3.15, que significa 'Pacífico', uma derivação de shalom, que quer dizer 'paz'.
Jeoacaz começou a reinar com 23 anos, após a morte prematura de seu pai Josias aos 39 anos. Jeoacaz nasceu quando seu pai tinha apenas 16 anos de idade.
Os textos de referência apontam que Jeoacaz fez o que mau perante o Senhor e que reinou apenas três meses.
Eu fiquei pensando nesta palavras considerando os tempos modernos e considerando o tempo de experiência que as pessoas têm quando entram numa organização. Há um tempo de experiência de exatos três meses. É o tempo em que aquele novo empregado será testado e, se aprovado, começará uma carreira naquela empresa.
Jeoacaz não foi bem sucedido, trabalhou mau. No livro do profeta Jeremias, capítulo 22, lemos uma palavra profética em que denota que no pouco tempo do Rei Jeoacaz havia opressão sobre o estrangeiro, sobre órfãos, sobre viúvas, ou seja, não havia igualdade social e os grupos minoritários eram sufocados por políticas opressoras e não se sentiam seguros debaixo do governo do rei. Além disso, lemos que foi um tempo de violência e derramamento de sangue inocente, demonstrando um governo estabelecido por força, pressão policial debaixo de leis injustas e longe do que se poderia chamar de 'governo do justo'.
Deus não gostou, a cidade ficou à mercê do desgoverno e a terra foi invadida pelo Faraó-Neco, do Egito, que levou o rei aprisionado para aquela terra, onde morreu.
Por causa deste mau rei, foi imposto pelo Faraó-Neco o pagamento de um tributo por parte de Judá [Reino do Sul] o valor de 100 talentos de prata e 1 talento de ouro.
Independentemente da qualidade dos materiais, o valor relativo de um talento equivale a seis mil denários, ou seja, seis mil diária de um trabalhador, o que corresponde a 16 anos e seis meses de trabalho.
Considerando este 12 de junho de 2011, a diária de um trabalhador, na base do Salário Mínimo Brasileiro, equivale a R$ 18,00 [dezoito reais]. O valor atualizado deste tributo era da ordem de R$ 11 milhões [onze milhões de reais].
Vejam o que este homem chamado 'Pacífico' fez com o povo de Judá, em como um mau governo não apenas torna cativa a pessoa do governante mas impõe ao povo uma condição que não era a que se esperava.
Vemos isto na nações, vemos isto no Brasil. Recentemente vimos a justiça brasileira libertar um criminoso italiano por causa de más decisões governamentais, envergonhando todo o povo, expondo a população à iminência da libertação de criminosos locais até porque se criou jurisprudência [se um crimonoso italiano pode transitar livremente por nossas ruas, por que não um criminoso nacional?].
Mas, vemos isto dentro de nossa casa no momento em que pais e mães não exercem um governo doméstico adequado. Todos vêm a sofrer.
Quero terminar para deixar uma questão a ser respondida? Como estamos governando os três meses que temos em nossas mãos?
Nisto pensai!

sábado, 11 de junho de 2011

O Grão de Mostarda

Estava lendo Mateus 13.31-32, neste frio 11 de junho, Dia da Marinha Brasileira e Dia do Educador, e fiquei curioso para saber um pouco mais sobre que lições poderia tirar de tão pequeno conjunto de texto.
A Palavra de Deus nos diz que um homem tomou o grão de mortarda [1] e que plantou  [este grão de mostarda] no seu campo.
O texto faz uma metáfora do Reino de Deus, associando-o ao grão de mostarda. Assim, podemos inferir algumas atitudes inerentes à matéria e que se referem a ação humana. Ou seja, falando de grão de mostarda e falando, também, acerca do que faremos ao Reino de Deus, entende-se, pelos textos grifados acima que temos que tomar [receber, acolher, assumir como nosso, escolher como nossa prefência] para nós. Não sabemos muito sobre agricultura, mas quando alguém toma sementes para o plantio, é necessário que sejam tomadas as melhores sementes para que se possa colher os melhores frutos. Assim, entendemos que tomar o Reino de Deus é ato de quem está escolhendo o melhor para realizar o seu plantio para obtenção dos melhores frutos.
Na mesma 'balada' desta reflexão, lemos que este homem plantou este grão, este Reino de Deus, no seu campo; o que pode representar o plantio no campo de sua mente, do seu coração, da sua vida, da sua família, enfim, no campo de tudo o que é considerado como área de sua gestão.
É claro que, em se tratando de plantio, ninguém escolhe sementes e as planta para deixar prá lá. É necessário todo o empenho em cuidar da plantação, irrigar, limpar a terra, proteger o campo de inimigos, aves e pragas etc, até o tempo da colheita.
Estas são, então as atitudes de alguém que escolhe sementes para obter frutos, de alguém que escolhe o Reino de Deus para obter os frutos deste Reino: Tomar o Reino, Plantar o Reino em sua própria realidade de vida, cuidar com zelo intenso até o momento de usufruir dos respectivos frutos deste Reino.
Uma outra questão que é importante considerar do texto é que o grão de mostarda, que é 'menor de todas as sementes', se transforma em 'maior do que as hortaliças' e se faz árvore. Neste ponto, a despeito de todo o cuidado que o lavrador envolveu em seu trabalho, entende-se, pelas Sagradas Escrituras, que quem dá o crescimento é o Senhor [ninguém pode acrescentar um côvado à sua estatura, conforme Mateus 6.27]. Deus não nos abandona fazendo o nosso trabalho; Ele opera para que o curso da história seja favorável a nós e produz os crescimentos necessários naquilo em que estamos engajados, naquilo em que colocamos o nosso coração e que se alinha à Sua vontade.
Por fim, lemos no texto que são nos galhos da árvore de mostarda o lugar em que as aves fazem seus ninhos. Assim, toda a vez que desenvolvemos na lavoura da nossa vida o Reino de Deus, cuidamos dele, vemos o mover da mão de Deus para produzir os devidos crescimento, o resultado final é que a árvore que desenvolvemos, árvore de vida, passa a ser considerada para um 'porto seguro' para os pardais que passam por nossas vidas. Quem são estes pardais? São as pessoas que estão à deriva no mar da vida, esperando encontrar um lugar onde possam se acolher, se sentir seguras.
As pessoas procuram referências, homens e mulheres que sejam exemplo e que possam oferece seus ombros, ouvidos e atenção para os transeuntes de um mundo louco possam ter onde se encostar, onde se acolher e encontrar descanso e proteção. Quem está disposto?
Nisto pensai!

Põe a tua casa em ordem

Estava dando uma olhadela nos textos de II Reis 10.1-11, II Crônicas 32.24-31 e de Isaías 38.1-8, todos relativos à experiência do Rei Ezequias ante a iminência de sua morte.
O recado de Deus era para que ele pusesse sua casa em ordem porque morreria, e não viveria.
O que faríamos se Deus nos visitásse de alguma forma para nos dizer que nossos dias estariam contados e que, a partir daquele momento, teríamos que nos envolver em arrumar todas as coisas da nossa casa que estivessem fora de ordem?
É claro que Ezequias fez o que a maioria de nós faríamos: clamou por uma nova oportunidade. Isto não estava no alcance do profeta. O profeta apenas fez o que Deus ordenou que fizesse. Que fosse à casa de Ezequias e desse o recado e ponto final.
Já de volta para casa, o profeta recebeu uma nova visitação do Senhor que lhe orientou a voltar à casa de Ezequias para lhe comunicar uma mudança nos planos divinos, ou seja, Ezequias viveria um pouco mais.
O que faríamos no tempo de sobrevida que Deus estivesse nos concedendo?
Bem, antes de mais nada ...
O que está fora de ordem na minha casa? E na sua casa, querido leitor / querida leitora?
E, ainda: por que as coisas estão fora de ordem na minha casa? E na sua casa, querido leitor / querida leitora?
Importante notar que Deus está, sempre, nos dando uma nova oportunidade, um novo tempo adicional, um 'tempo de graça'. É claro que todo o tempo que temos tido sobre a face da terra tenho como 'tempos de graça' ou 'tempos da graça', que são tempos imerecidos, que não nos pertencem pois nada seria de nós se dos céus não nos fossem dados. Tudo que vem a nós decorrem da manifestação da graça, do amor, de Deus.
Bem, mediante isto, que farei na minha sobrevida, no tempo que passo a contar de agora em diante? E quanto a você que está tendo contato com este pequeno texto?
E, por fim, que frutos apresentarei ao Senhor relativos à produção do meu viver durante este novo tempo? Esta pergunta também vale para você com quem compartilho estas reflexões.
Se nos envolvermos na leitura dos textos acima, considerando a história de Israel, enquanto nação, pós Ezequias, vamos concluir que os quinze anos que Deus lhe havia dado foram tempos muito mal aproveitados, ou pior, foram tempos em que aquele rei fez as maiores 'burradas' do seu governo.
Nisso pensai!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Lugar da Comunhão

Vou basear esta conversa em Lucas 24.49 que diz: 'permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
Quero tomar as seguintes palavras: ESTAR JUNTOS - COMUNHÃO - UNIDADE
As notas a seguir não pretender ser conclusivas. Na verdade, haveria muito ainda que compartilhar sobre o assunto, o que ficará para depois.
Penso que o 'fator de sucesso' para a vida da igreja chama-se COMUNHÃO.
Em João 17.21 lemos que para que o mundo creia que Jesus foi enviado é necessário que a igreja viva em UNIDADE.
Você já percebeu que o lugar de maior 'lixa', onde encontramos as maiores contendas, onde vivenciamos as maiores oposições, disputas por posição etc, é na família ou na congregação. São os lugares em que somos mais parecidos mais conosco mesmo. Mais em casa do que na congregação, diga-se de passagem.
A essência da COMUNHÃO é o perdão. Sem perdão não há possibilidade de comunhão.
Esta afirmativa vale, inclusive, para a relação de uma pessoa com Deus. Se alguém não guarda comunhão com o seu irmão por uma questão de pendências no relacionamento, não pode entrar em comunhão com o Pai. Exemplo disto, em relação à apresentação de ofertas, está em que temos que ajustar as contas do relacionamento quebrado e, apenas após isto, entrar diante do altar das ofertas. Ver Mateus 5.23-24.
O perdão é a expressão da graça entre duas pessoas.
No culto levítico, demonstrado exaustivamento do Antigo Testamento, ninguém entrava no Lugar Santo sem passar primeiramente pelo Pátio.
O tabernáculo era um lugar de simbolismos. Ali havia três portas: a que separava o arraial do interior do Tabernáculo, a qual chamo de PORTA DO SACRIFÍCIO; a que separava o lugar do sacrifício [Pátio] do Lugar Santo, que chamo de PORTA DA COMUNHÃO; e, a que separava o Lugar Santo do Santissimo Lugar, que chamo de PORTA DA INTIMIDADE [com Deus].
Assim, para estar na presença de Deus, no Santissimo Lugar, era obrigatória uma passagem pelo Pátio, local onde era feito o sacrifício. Numa analogia com as doutrinas do Novo Testamento, o Pátio, mais precisamente o Altar do Sacrifício, representava a Cruz.
Em Lucas 9.23 e 14.27 lemos que se alguém quer seguir e ser discípulo de Jesus precisa carregar sua cruz pessoal. Ou seja, é importante compreender que não podemos entrar na COMUNHÃO sem, antes, mortificarmos a nós mesmos e vivermos uma vida incontaminada.
Desta forma podemos compreender que a Cruz é primeiro instrumento para a nossa santificação  e o primeiro passo no caminho para a INTIMIDADE com Deus.
Crente sem Cruz só é crente; não é discípulo.
Na I Epístola de João [1.7] lemos que para andarmos na COMUNHÃO com os irmãos [e com Deus] temos que andar na luz. Ou seja, precisamos passar pela PORTA DO SACRIFÍCIO, onde nada mais pode ficar oculto.
Depois, então, que sacrificamos a nós mesmos podemos entrar na COMUNHÃO.
O Lugar Santo é o Lugar da UNIDADE, o 'lugar do encaixe'. Você já tentou encaixar um objeto redondo num espaço quadrado? Isto é uma tarefa impossível a não ser que um e outro objeto sejam ajustados um ao outro. É uma tarefa que requer desbaste. Pessoas, no processo de ajustamento entre si sofrem perdas de 'pedaços'. Pedaços são sentimentos, pensamentos, escolhas, manias, hábitos etc que precisam ser repensados em favor da COMUNHÃO. Onde isto acontece com mais frequência? Em casa e nos lugares de maior abertura ao relacionamento, como a congregação, por exemplo. Isto não é muito fácil. No caso de Jesus, ele não era facilmente aceito nem mesmo em sua própria casa e vila. Vide Mateus 13.54, 57 e 58.
Tenho o Lugar Santo como o 'lugar da COMUNHÃO'. Até ali entrava o grupo de sacerdotes levitas. Apenas o Sumo-sacerdote ia até o Santissimo Lugar. Podemos inferir que o grupo de sacerdote levitas, mais o Sumo-sacerdote, simboliza a igreja.
No Lugar Santo era encontrada a Mesa dos Pães de Proposição. Mesa pode representar 'ter que dividir espaços, pensamentos etc', 'ser levado a dar honra ao outro', 'ajustar o relacionamento', 'abrir mão' etc.
Ali havia também o Castiçal, conhecido ainda como Candelabro, Castiçal e Lâmpada, que pode representar a presença da luz que nos expõe uns aos outros, que nos propicia um viver sob transparência, que nos convida a 'conhecer o outro' e 'nos dar a conhecer pelo nosso companheiro'.
Por fim, o Altar do Incenso traz a idéia do clamor, da intercessão. Isto não apenas com relação ao nosso Deus, mas o clamor de um pelo outro; precisamos da ajuda mútua, da mão amiga, do suporte, do socorro; mas, precisamos aprender a dar louvor pelos atos do irmão, reconhecer seu valor, aprender a agradecer e a ser gentil.
Assim, sem avançar mais nestas considerações, 'se quisermos entrar no Santissimo Lugar temos que vencer a 'etapa da comunhão', andar com os que nos são mais próximos, mais íntimos, sem qualquer nível de restrição, sem ter que se esconder.
Precisamos desenvolver o 'andar lado-a-lado' entender o jeito de ser de cada um e aceitar que, a qualquer momento, nosso irmão vai cometer um deslize, até mesmo conosco mesmo, e caminhar para que sejamos, pela COMUNHÃO, aperfeiçoados no amor.
Nisso pensai!