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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Apenas Três Meses

O texto de II Crônicas 36.1-4 encontra associações com II Reis 23.31-34 e Jeremias 22.11-12 e conta um pouco da experiência de Jeoacaz, que reinou apenas três meses sobre Judá, cuja capital era Jerusalém. Nesse tempo Israel estava dividido entre Reino do Norte [Israel], cuja capital era Samaria, e Reino do Sul [Judá], com capital em Jerusalém.
Os reis que se assentavam no trono em Jerusalém eram sucessores de Davi, seguiam sua linhagem.
Seu nome, nome de Rei, significava 'Jeová Assegura'. Já o seu nome original, nome de nascimento, era Salum, conforme I Crônicas 3.15, que significa 'Pacífico', uma derivação de shalom, que quer dizer 'paz'.
Jeoacaz começou a reinar com 23 anos, após a morte prematura de seu pai Josias aos 39 anos. Jeoacaz nasceu quando seu pai tinha apenas 16 anos de idade.
Os textos de referência apontam que Jeoacaz fez o que mau perante o Senhor e que reinou apenas três meses.
Eu fiquei pensando nesta palavras considerando os tempos modernos e considerando o tempo de experiência que as pessoas têm quando entram numa organização. Há um tempo de experiência de exatos três meses. É o tempo em que aquele novo empregado será testado e, se aprovado, começará uma carreira naquela empresa.
Jeoacaz não foi bem sucedido, trabalhou mau. No livro do profeta Jeremias, capítulo 22, lemos uma palavra profética em que denota que no pouco tempo do Rei Jeoacaz havia opressão sobre o estrangeiro, sobre órfãos, sobre viúvas, ou seja, não havia igualdade social e os grupos minoritários eram sufocados por políticas opressoras e não se sentiam seguros debaixo do governo do rei. Além disso, lemos que foi um tempo de violência e derramamento de sangue inocente, demonstrando um governo estabelecido por força, pressão policial debaixo de leis injustas e longe do que se poderia chamar de 'governo do justo'.
Deus não gostou, a cidade ficou à mercê do desgoverno e a terra foi invadida pelo Faraó-Neco, do Egito, que levou o rei aprisionado para aquela terra, onde morreu.
Por causa deste mau rei, foi imposto pelo Faraó-Neco o pagamento de um tributo por parte de Judá [Reino do Sul] o valor de 100 talentos de prata e 1 talento de ouro.
Independentemente da qualidade dos materiais, o valor relativo de um talento equivale a seis mil denários, ou seja, seis mil diária de um trabalhador, o que corresponde a 16 anos e seis meses de trabalho.
Considerando este 12 de junho de 2011, a diária de um trabalhador, na base do Salário Mínimo Brasileiro, equivale a R$ 18,00 [dezoito reais]. O valor atualizado deste tributo era da ordem de R$ 11 milhões [onze milhões de reais].
Vejam o que este homem chamado 'Pacífico' fez com o povo de Judá, em como um mau governo não apenas torna cativa a pessoa do governante mas impõe ao povo uma condição que não era a que se esperava.
Vemos isto na nações, vemos isto no Brasil. Recentemente vimos a justiça brasileira libertar um criminoso italiano por causa de más decisões governamentais, envergonhando todo o povo, expondo a população à iminência da libertação de criminosos locais até porque se criou jurisprudência [se um crimonoso italiano pode transitar livremente por nossas ruas, por que não um criminoso nacional?].
Mas, vemos isto dentro de nossa casa no momento em que pais e mães não exercem um governo doméstico adequado. Todos vêm a sofrer.
Quero terminar para deixar uma questão a ser respondida? Como estamos governando os três meses que temos em nossas mãos?
Nisto pensai!

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