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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Convertendo o Nosso Coração ao Irmão



‘e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.’
Malaquias 4:6


A última palavra do Antigo Testamento é MALDIÇÃO, conforme Malaquias 4:6.
As primeiras palavras do Novo Testamento falam da genealogia de Jesus.
A vinda de Jesus estabelece uma linha divisória entre duas histórias.
O Antigo Testamento se encerra com o homem vivendo num total afastamento de Deus. Os sacrifícios já não eram mais aceitos. Vide textos abaixo:
Isaías 1:4 – ‘Ah, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que praticam a corrupção! Deixaram Senhor, desprezaram o Santo de Israel, voltaram para trás.’
Isaías 1:13 – ‘Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de assembléias... não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene!’
Isaías 1:15 – ‘Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, nãs as ouvirei; porque as vossas mãos estão cheias se sangue.’
Ao inaugurar a ‘era da Graça’, a Palavra de Deus lança sobre nós a genealogia de Jesus como indicativo de uma nova história. O Senhor nos oferece, então, em Jesus, a oportunidade de uma nova história, uma nova genealogia, uma nova geração. Isto nos fala de novo nascimento.
Assim, a nossa vida humana, secular, decorre do ‘nascimento da carne’ [vide João 3:6]. A vida debaixo da influência carnal, adâmica, nos aprisiona na lei, nos lança nos argumentos dos sacrifícios de animais, que são insuficientes por causa na nossa rebelião herdada de Adão e de Eva.
A maldição tem que ser cessada. O faz cessar a maldição é a ‘conversão do nosso coração’, conforme Malaquias 4:6. Só poderemos ter comunhão com pais, com filhos e com irmãos se experimentarmos a conversão do nosso coração.
João exprime essa idéia da conversão do nosso coração de uma forma muito prática. Ele diz que a conversão que produz comunhão entre nós é ANDAR NA LUZ. ‘E, se andarmos na luz como na luz Ele está, temos comunhão uns com os outros...’.
Não é possível haver comunhão entre luz e trevas. Podemos até misturar um pouco de água suja com água limpa, mas nunca mais teremos a mesma água limpa. Mas, não podemos misturar luz com trevas. Esses dois elementos são mutuamente excludentes. Um rejeita o outro, um mata o outro.
Em II Coríntios 6:14, o apóstolo Paulo nos faz uma pergunta: ‘que comunhão há entre a luz e as trevas?’. Toda vez que um irmão em trevas tentar se associação com um irmão em luz, um dos dois será influenciado.
Sempre um irmão em trevas, desde que não tenha um coração disposto ao arrependimento, tentará contaminar e levar à morte um irmão em luz. Toda vez que buscamos convencer a outrem que o pastor está equivocado, que o irmão fulano ou sicrano são maus, toda vez que buscarmos a adesão de outros aos nossos pensamentos rebeldes, estamos sendo usados pelo Diabo e disseminamos as trevas, espalhamos as nossas trevas.
O irmão em luz é aquele que ensina o caminho, que consola, que fortalece, que anima e que está sempre pronto a tirar o outro do pântano da dor, da angústia e do pecado. O irmão em luz é aquele que está sempre disposto a renunciar aos seus próprios argumentos em favor da vitória da VIDA e da PAZ. O irmão em luz é aquele que abre mão da sua vontade, para que a vontade de Deus se estabeleça. O irmão em luz constrói, edifica, conclui a obra e guarda a fé.
O que separa a palavra MALDIÇÃO, do livro de Malaquias, da GENEALOGIA DE JESUS, na NOVA GERAÇÃO, da NOVA HISTÓRIA, é apenas uma página. Isto simboliza que temos que dar apenas um passo. A conversão depende apenas de um passo.
É bem verdade que a conversão envolve mudança de vida, e isso envolve abrir mão do orgulho e da arrogância do nosso homem interior marcado pelo Éden. Temos que renunciar a essa herança adâmica que nos prende em nossos argumentos. Temos que matar a egolatria e nos tornar Cristocêntricos, deixando Jesus ocupar a posição central da nossa realidade humana.
Deus quer nos dar um coração convertido a Ele, aos nossos pais, aos nossos filhos e aos nossos irmãos. Ele que nos dar um coração novo, capaz de nos levar a contar um novo tempo, um tempo livre das maldições. A genealogia de Jesus pode ser a nossa genealogia, a contagem de um tempo de conquistas.
Em Ezequiel 36:26-28 lemos:
26 – ‘Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.’
27 – ‘Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.’
28 – ‘E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.’

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