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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Firmando as Estacas do Perdão

‘Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas’ [Isaías 54:2]
Antes de refletirmos o tema da semana, gostaria de lembrar as estacas até então colocadas para firmar a nossa tenda:
Estacas da Santidade, Estacas do Compromisso, Estacas do Temor do Senhor e Estacas da Obediência. Nesta semana estaremos meditando sobre as Estacas do Perdão.
Esta foi uma semana muito trabalhosa, enfrentamos muitos momentos difíceis de conflitos no trabalho, na vida pessoal, na organização financeira, nos sentimentos... Enfim, o inimigo tem trabalhado incansavelmente para nos afastar uns dos outros e, principalmente, para nos afastar de Deus.
O mundo vive uma crise de perdão.
Há alguns que não sabem perdoar aos outros. Se tornam amargos, vingativos, intolerantes, impacientes, mantêm isoladas as pessoas mais queridas, ficam indiferentes àqueles que sempre lhe foram fiéis etc.
Há outros que não sabem receber perdão. Esses são os cabisbaixos, vivem como ‘capachos’ dos outros, perdem sua auto-estima e não produzem nada no reino porque sempre acha que está em dívida com as pessoas.
E, há outros que não conseguem perdoar a si mesmos. O passado fica congelado em seus corações. Estacionam suas vidas em algum ponto da história, remoem e se ressentem permanentemente.
Deus já nos perdoou os pecados confessados – O escritor aos Hebreus nos ensina que o Senhor não lança em rosto os nossos pecados do passado. Ele já nos perdoou [Hebreus 8:12 diz: ‘Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais’. É necessário que tomemos posse do nosso perdão. Confessar o mesmo pecado várias vezes é o mesmo que negar a eficácia do sangue de Jesus. A Palavra nos diz que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado [I João 1:7].
Se não perdoamos, não seremos perdoados – É assim que Jesus nos ensina no Sermão da Montanha. Na oração de Mateus 6, aprendemos que se não perdoarmos aos homens as suas ofensas, nosso Pai celestial não perdoará as nossas. Lemos ainda, que o Pai nos perdoará da mesma forma que perdoamos aos nossos devedores. Toda vez que usarmos o texto de Mateus 6 como nossa oração, devemos verificar se temos aprendido a perdoar.
O perdão é um ato de amor e de misericórdia – Em Mateus 18:15, lemos que se o nosso irmão pecar, devemos repreende-lo secretamente. Se ele nos ouvir, se arrepender, teremos ganho o nosso irmão. Muitas vezes, nos precipitamos, publicamos para outras pessoas o pecado do irmão, fazemos como os filhos de Noé, que expuseram a vergonha de seu pai. É nesse momento de perdão que manifestamos o caráter perdoador do Pai através de nós, quando acolhemos o pecador e o ajudamos a se levantar.
O perdão é um ato de longanimidade - Há um ditado popular que diz que ‘paciência tem hora’, mas perdão não tem ora. Pedro pergunta a Jesus sobre a intensidade do perdão. Jesus lhe responde que é 70 x 7. Isso dá 490 vezes por dia e representa que devemos perdoar a mesma pessoa, pelo repetição do mesmo pecado a cada 3 minutos, ao longo de um dia. O que podemos aprender é que nosso coração deve ser longânimo, pronto para perdoar, sempre.
O perdão é a revelação do caráter de Jesus em nós – Paulo quando escreve aos Filipenses [2:5], nos ensina que devemos ter o mesmo sentimento que Jesus tinha. Por que sempre achamos que Deus tem que nos perdoar? Se quisermos manifestar o caráter de Cristo em nós, as pessoas sempre acharão que temos que perdoa-las. E, sempre quereremos que as pessoas nos perdoem.
Nossas estacas têm que estar bem firmes. A posse da terra é uma promessa de Deus para nós. Precisamos escolher o fazer a vontade de Deus.
Em amor!

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